► Capítulo trinta e nove

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— Que? Como assim? — Riya anda de um lado para o outro aflita

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— Que? Como assim? — Riya anda de um lado para o outro aflita.

— Temos que ir agora! — Ela pega na minha mão e me puxa tenda à fora.

— Quem está invadindo o acampamento? — Pergunto enquanto corremos. — Riya! Preciso pegar Sol.

— Não sei, mas Asteria me disse para irmos para longe. E Sol nos alcança. — Enquanto Riya me puxa eu vejo um grupo grande de mulheres perto de algo que parece uma passagem.

— O que é aquilo? — Paro abruptamente tirando meu pulso de sua mão.

— Naomi... — Riya diz tentando recuperar minha mão. Eu as coloco em frente ao peito a impedindo de pegar minhas mãos.

— Riya, o que está acontecendo? — Indago.

— Eu não posso... — Ela morde o lábio inferior olhando para os lados aflita.

— Se for comigo agora, te conto tudo. — Ela diz parecendo implorar.

— Me conte agora! — Exijo.

Riya me olha nos olhos e sussurra algumas palavras, tampo os ouvidos rapidamente. Ela está lançando um feitiço!

— Naomi, tire as mãos dos ouvidos. — E minhas mãos caem ao lado do meu corpo.

— O...o que...você...fez? — Não consigo mexer nenhuma parte do meu corpo. As palavras saiem com dificuldades da minha boca.

— Um feitiço de obediência. E não tente ir contra ele, se tentar, vai sentir dor. — Respiro fundo. — Agora me dê sua mão e vamos. — Tento lutar contra o movimento que minha mão faz mas sinto uma dor excruciante me partir ao meio. Desisto e deixo que meu corpo lhe obedeça.

Riya me guia até o fim do acampamento e quando paramos, ela lança mais um feitiço fazendo a cúpula se abrir.

Quando passamos por ela, está tudo branco lá fora, muito diferente do lado de dentro que mais parecia uma paisagem em uma tarde de outono. Apesar de não sentir, sei que o frio aqui está de rasgar a pele, por quê Riya se abraça para suprir o frio.

— Deveria ter levado um casaco. — Ela diz.

Mesmo assim, Riya continua a me guiar por entre a paisagem cegante.
É branco para todos os lados.

— Vamos chegar daqui a nada. — Riya parece falar mais com ela que comigo.

Percebo que ela está ficando pálida pelo frio.

— Ri...ri... — Tento falar. Ela se vira para mim e me olha. Eu respiro fundo para buscar forças. — Me...le...lenço. — Aponto com os olhos para o lenço que enrolei em meus ombros mais cedo. Ela parece entender.

— Não, Naomi. Você precisa mais que eu. — Ela diz.

— Na...na...so...sou vampi...ra — Arfo pelo esforço.

Riya assente e desenrola o lenço bastante comprido dos meus ombros e se cobre.

— Obrigada. — Eu pestanejo.

Assim que Riya está relativamente aquecida, ela volta a nos guiar pela floresta coberta por neve.

Não sei por quanto tempo andamos, mas acabamos por chegar a um lugar totalmente diferente de onde estávamos.

Aqui ainda neva, mas parece mil vezes mais suave. Riya me puxa para uma casa bem no meio daquela paisagem bonita.

Quando chegamos à varanda da casa, Riya apenas abre a porta e me manda passar primeiro. Aqui dentro é tudo diferente. Parece bastante aquecido e acolhedor.

— Se acomode enquanto eu vejo o que tenho que fazer. — Ela diz entrando para dentro da casa.

Eu fico parada por quê não posso fazer nada se ela não quebrar o feitiço.

— Ah! Quase me esqueci. — Ela sussurra mais algumas coisas e posso sentir de novo meu corpo. Agora minha respiração é mais leve e controlada. É como se sentir livre novamente.

Assim que Riya vira pelo corredor, eu corro até a porta.

— Droga. — Puxo a maçaneta que não se mexe. Tento a girar para a esquerda e direita, mas nada.

Apressadamente a largo e vou até uma das janelas da sala.

Tento as abrir e nada.

— Naomi, não faça isso. — Eu congelo quando ouço a voz de Riya atrás de mim.

— Quero sair daqui. — Exijo.

Riya apenas me olha e me dá as costas.

Eu suspiro.

Que merda está acontecendo?

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O Vampiro que não me amaOnde histórias criam vida. Descubra agora