paper love

19 de ???

- eu me sinto a mocinha de um conto antigo esperando ser resgatada pelo meu príncipe montado em um cavalo branco - Kei comentou encarando o  teto do do quarto.

- bobo -  Tadashi murmurou ainda deitado em seu peito.

Era de manhã e estavam apenas aproveitando a preguiça, ainda de camisola e enrolados no lençol.

- é sério, você é o meu escudeiro de armadura reluzente - agarrou seu corpo o trazendo para cima do próprio em um abraço apertado - você não tem defeitos?  É um ótimo leitor, desenhista, pintor, luta melhor do que todos os meus soldados e eu juntos, carinhoso, adorável, bonito e ainda por cima cheira absurdamente bem - enfiou seu rosto no pescoço do ômega comprovando o que falava.

- vai me deixar sem graça desta forma meu esposo - não conseguiu conter o sorriso.

Mesmo que dissesse para si mesmo que não deveria se apegar, que não deveria se apaixonar para não ficar leigo por ele, por mais que insistisse que não deveria realmente amar aquele garoto.

Não podia evitar gostar daquilo.

Das manhãs que passavam atoa enrolados na cama rindo do vento, Kei parecia apreciar a sua companhia assim como apreciava a dele.

Das madrugadas em que saiam do quarto para assaltar a cozinha e comerem bobagem.

Das tardes em que se escondiam de todos para ficarem juntos transando no quarto.

Dos dias em que o loiro ia com si até a biblioteca ficar folheando os livros.

Kei costumava elogiar a sua voz.

Na frente de todos os soldados Kei aparentava ser um alfa durão mas ali no quarto em que dividiam Kei virava um bobo, ficava soltando juras de amor aos quatro ventos, sussurava coisas bobas em seu ouvido e o abraçava com todo o carinho do mundo.

- apenas faço o meu máximo para o agradar - Tadashi colocou uma mecha de seu cabelo atrás da orelha enquanto se sentava em seu colo.

Kei quase derreteu ali.

Sentiu seu coração acelerar e as bochechas corarem, o rosto bonito era banhado pela luz fraquinha do sol que driblada a cortina, o corpo era emoldurado pelo tecido branco da camisola, até mesmo as suas mãos sobre seu peito eram bonitas e ficavam tão bonitas contra a sua pele.

- por favor, se algo que eu fizer não o agradar me diga para que eu possa mudar, eu não me perdoaria por machucar você seja física ou psicologicamente, não me deixe apagar o seu sorriso meu amor..- levou sua mão para a bochecha do garoto o acariciando.

- é sempre assim tão piegas? - curvou seu rosto para que o carinho fosse mais firme.

- eu apenas faço o meu máximo para te agradar - o devolveu a fala tendo o prazer de observar as bochechas morenas ficando rubras. O fez se deitar mais sobre seu corpo ao ponto de seus lábios se tocarem.

Suas línguas se enrolaram enquanto suas mãos conheciam ainda mais de suas peles, Tadashi deixou que as mãos do alfa levantassem sua camisola e apalpassem a sua bunda, seus cheiros já se espalhavam pelo quarto fazendo aquela onde de excitação ficar mais forte, o esverdeado se aproveitou para rebolar em cima do seu colo, esfregando um pau contra o outro e porra aquilo era tão tão gostoso.

- de novo - Tadashi pediu baixinho em seu ouvido quando Kei ergueu o quadril metendo contra o seu.

- Tadashi..- o gemido do maior saiu em um sussuro ao pé de sua orelha.

Não adiantava resistir.

Se entregaria de alma já que seu corpo já pertencia ao outro.

Bastava ele o tocar apenas um pouquinho, já era o suficiente para o deixar completamente excitado, Kei não precisava se esforçar para o fazer gozar, bastava que fosse ele, segurando o seu pau daquela forma, movendo para cima e para baixo para em seguida precionar o polegar na glande, Kei apanhava suas bolas entre os dedos as mechendo de um lado para o outro antes de voltar a bater uma para si.