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"Em uma noite de sono inquieto, Aiko se viu imersa em um pesadelo perturbador. O cenário que se desdobrava diante de seus olhos era de pura devastação e caos. O ar estava impregnado com o cheiro acre de fumaça e sangue, enquanto gritos de dor e desespero ecoavam em seus ouvidos, formando uma sinfonia de horror.
O cenário era de uma batalha brutal, um campo de guerra onde a morte parecia ter reivindicado sua vitória. O fogo dançava selvagemente, consumindo tudo em seu caminho, lançando uma luz sinistra sobre os rostos pálidos e sem vida espalhados pelo chão. Entre eles, reconheceu os rostos de seus amigos e familiares, caídos e imóveis, suas expressões congeladas em um último grito silencioso de agonia.

Em meio ao caos, uma figura encapuzada se destacava, uma garota de postura firme e olhar frio. Ao seu lado, uma mulher de costas para Aiko, sua risada cruel e desdenhosa ecoando acima do barulho do fogo e dos gritos. Ela parecia se deleitar com a cena de destruição, sua risada um som terrível que cortava o ar como uma lâmina afiada.
O pesadelo era um turbilhão de terror e desespero, uma visão cruel que deixava um rastro de medo e angústia na alma Aiko. A cena se desenrolava como um filme de horror, cada detalhe gravado em sua mente, cada grito, cada rosto, cada chama do fogo ardente. E então, tão repentinamente quanto começou, o sonho chegou ao fim, deixando Aiko acordada na escuridão, o eco da risada da mulher ainda ressoando em seus ouvidos.

A mulher se virou olhando em sua direção, seus olhos pareciam penetrar e revirar o mais profundo dos pensamentos de Aiko, sua risada parou, e um sorriso cruel enfeitou o rosto daquela figura medonha, seus lábios formavam palavras que pareciam ser um ritual macabro, sua voz citava coisas desconexas, Aiko sentiu seu corpo pesar, nenhum de seus músculos ousava mexer, se sentia fraca, mas em seu interior dizia o contrário.

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Ao acordar deste pesadelo perturbador, Aiko se viu banhada em suor frio, o coração batendo descompassado em seu peito como um tambor de guerra. Seu peito subia e descia rapidamente, a respiração pesada enchendo o silêncio da noite. Ela engoliu em seco, tentando afastar o gosto amargo do medo que ainda pairava em sua boca.

Ela se sentou na cama, com os olhos arregalados e fixos no vazio, enquanto as imagens do pesadelo ainda dançavam diante de seus olhos. As risadas cruéis, os rostos de seus amigos caídos, o fogo, o sangue - tudo parecia tão real, tão vívido, que por um momento ela teve que se lembrar de que era apenas um sonho.

Aiko envolveu os braços em volta de si mesma, como se tentasse se proteger do frio que o pesadelo havia deixado em sua alma. Ela sentia uma sensação de impotência e medo, uma angústia que a consumia por dentro. Ela fechou os olhos, tentando afastar as imagens perturbadoras, mas elas pareciam gravadas em sua mente. Apesar do medo e da angústia, Aiko sabia que tinha que enfrentar o dia que se aproximava.

Ela respirou fundo, tentando acalmar seu coração acelerado, e lentamente se levantou da cama. Com um último olhar para a escuridão do quarto, fechou a porta andando pelo corredor vazio da sua casa, parando na escada, notando a luz do andar de baixo ligada. Um pequeno portal vermelho se formou ao seu lado, estendendo o braço para dentro do portal, puxou uma katana de cor vermelha e fechando o portal desceu em passos velozes e precisos até mais especificamente a cozinha. A figura estava de costas para si, sem demora, sua espada agora se encontrava no pescoço do indivíduo, uma fina linha de sangue desceu pela pele meio pálida.

– Assim você me mata do coração – A voz calma do rapaz disse afastando a lâmina com cuidado para não se cortar, se virou para a Uchiha que revirou os olhos fazendo uma pequena quantidade de chakra aparecer em volta da katana e fazê-la desaparecer, logo em seguida se sentou.

irmã De Sarada uchihaWhere stories live. Discover now