CAPÍTULO 12

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   Mamon usou uma simples faísca do seu poder para puxar a cadeira ainda mais mais perto, ficando exatamente em frente aos dois. O demônio envolveu o pescoço de Landon com uma das mãos e puxou levemente para cima, de modo que ao invés de ficar de quatro, agora o ruivo estivesse de joelhos, com as pernas levemente abertas e sentindo as estocadas deliciosas. O mastro de Mamon era tão grande que uma protuberância surgia acima do umbigo do ruivo à cada uma das alucinantes estocadas brutas. As mãos de Landon agarraram as coxas de Basilton, pois ele precisava de um lugar para segurar e manter o seu corpo erguido.

    — Ele é tão lindo, não é, Baz? — Sussurrou Mamon, encarando os olhos do secretário enquanto mordiscava o nódulo da orelha de Landon e continuava encarando os olhos de Baz de maneira provocante. O secretário observava tudo aquilo completamente abismado, sentindo as mãos de Landon apertar as suas coxas, como se quisesse descontar o que estava sentindo enterrando as unhas nas coxas do outro.

     — S-sim... — grunhiu Baz, encarando o rosto dos dois. Basilton as vezes se sentia um pouco envergonhado com as suas características de demônio inferior quando a maioria dos outros tinham uma aparência totalmente humana e sobrenaturalmente bonita, mas Landon e Mamon estavam o encarando de igual para igual, com os olhos enevoados e nebulosos.

     — Você quer tocar o Baz, Amor? Você é completamente meu, mas ele é da família também. — Ronronou o príncipe infernal contra a orelha levemente pontuda do ruivo.

     — Q-quero... — Gaguejou Landon em resposta, erguendo as mãos e tocando a mala nada discreta na virilha de Basilton, que soltou um silvo sobre o toque do humano. O secretário não se achava alguém experiente, apesar de também ter vivido séculos. A sensação de ter o namorado do seu chefe o acariciando era incrivelmente deliciosa, apesar dele continuar um pouco nervoso.

     — Tire a calça dele, então, baby. — Continuou Mamon, fazendo Landon assentir levemente com a cabeça e começar a desamarrar aqueles cordões entrelaçados da calça de Basilton, ainda gemendo baixinho em meio às estocadas.

     Landon estava completamente bêbado de prazer, sentindo o cheiro dos dois demônios, que eram completamente distintos e igualmente gostosos, entrarem pelas suas narinas. As suas bolas estavam pesadas e contraídas, e ele sentiu que não demoraria muito mais tempo para gozar, porquê as estocadas de Mamon eram simplesmente deliciosas. Ele soltou um grunhido de prazer e surpresa ao sentir duas mãos agarrarem os seus cachos ruivos, e como uma das mãos de Mamon estava no seu pescoço e a outra agarrando a sua cintura, Landon constatou que eram as mãos de Basilton, e assim que levantou o rosto para encara-lo, o ruivo deu de cada com duas bolotas enormes e completamente negras o encarando de volta, emolduradas por longos cílios escuros, que faziam parte de um rosto belíssimo e peculiar, com lábios carnudos e um nariz empinado.

    Landon voltou sua atenção para as suas mãos, que se atrapalhavam um pouco enquanto puxavam aqueles cordões dourados, fazendo-o soltar um grunhido baixinho de frustração e puxar com força, fazendo-os finalmente se desprenderem. O ruivo continuou encarando enquanto puxava aquela bendita calça para baixo, já começando à ver uma trilha grossa e gostosa de pelos pretos, que já começavam à ser vistos logo onde a camisa terminava.

     — O-oh... — Landon gemeu, completamente surpreso ao finalmente conseguir liberar aquele pau do tecido, fazendo-o apontar para cima, completamente duro e imponente. Apesar de ser um pouquinho menor que Mamon, o membro de Basilton também era longo, cheio de veias contra a pele azulada, embora quando estivesse perigosamente perto da cabeça grande e redonda a pele dele mudava de tom assumia uma cor avermelhada e sexy. Landon também se surpreendeu ao ver que pré-gozo vazava livremente da ponta, exatamente como acontecia com Mamon (ele pressupôs que era algo natural para demônios jorrar livremente aquela quantidade porra gostosa enquanto estavam excitados).

A SOMBRA DO CORVO (COMPLETO)Onde histórias criam vida. Descubra agora