06 🍦 | ice cream

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Mãe e pai na mídia👆🏻

 Boa leitura 🤍

curiouscat: larentsfilm
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🥛˚₊꒷

Elio recebe alguns olhares quando se aproxima do hospital.

Agora, quando ele copiou o endereço, não percebeu que não era o endereço de sua casa, mas ele espera que funcione, afinal, o importante é encontrá-lo. Além disso, a sua mamãe diz que sempre tem tempo para ele, mesmo quando está no trabalho, portanto Elio espera que ele não seja inconveniente.

Ele teve que pegar mais alguns ônibus e, felizmente, não se perdeu.

Mas Elio é esperto e sabe que é horário escolar, por isso usa um suéter para cobrir o logo da escola. Ele não gosta que a escola venha buscá-lo e o denuncie para a mãe. Assim, pelo menos ele sabe que não está sendo vigiado por ter faltado à escola.

Sua mãe é uma pessoa bastante alta e Elio sabe que um dia crescerá como ela, mas é em ambientes como esse que ele gostaria de parecer um pouco maior. Porque os olhares de tantos adultos o intimidam e ele só quer encontrar Louis.

Finalmente, depois de percorrer um longo caminho pelo quarteirão, ele chega à entrada geral.

OK, é hora de parecer confiante. Ele endireita a postura e para de brincar com os dedos.

— Com licença, jovenzinho, aonde você pensa que está indo? — Ele é parado pelo guarda no portão. — Você não pode entrar sem um adulto.

Ah, droga.

Elio olha para ele por um segundo, um guarda na porta não fazia parte do plano. Que tipo de regra idiota proíbe que crianças entrem em um hospital desacompanhadas?

Então, ele faz a única coisa viável que consegue pensar: sorri e depois corre.

— Ei! Ei! Garoto! — O homem na entrada se vira, tenta correr atrás de Elio, mas outra pessoa pede ajuda para entrar e ele tem que voltar para verificar seus documentos. — Que merda!

Ele pode ouvi-lo dizer algo pelo rádio, mas Elio está muito ocupado rindo e se afastando da entrada.

Ele vira vários corredores e passa por várias pessoas em roupões até ter certeza de que está longe o suficiente. Em seguida, ele para de correr porque não acha que mais atenção seja apropriada, e é só então que ele percebe: ele não tem ideia de para onde está indo.

E ele entende que o hospital é realmente muito assustador para andar sozinho. Ele enfia o papel na bolsa da calça, está mais perto do que longe, lembra a si mesmo. Ele não pode parar agora.

— Vamos lá, Elio. Seja corajoso. — O corredor está escuro, é longo e as luzes estão piscando. Suas mãos suam um pouco. — O que a mamãe diz? Procure um adulto com uniforme e identificação ou uma mãe, é melhor se for uma mãe.

Ela respira fundo e cria coragem para atravessar o corredor assustador. Por fim, ele vira para onde há um pouco mais de luz e chega a uma sala de espera.

Ele fica parado por alguns segundos, avaliando as pessoas presentes e quem parece mais acessível. Ele decide se aproximar de uma jovem mulher que está embalando um bebê nos braços enquanto espera com uma criança mais nova com um curativo no pé.

Ele cumprimenta a criança que sorri de volta para ele em poucos segundos e, com um pouco de timidez, consegue chamar a mulher.

— Desculpe-me, senhorita. Não quero incomodá-la...

Breakfast With Dad | L.S [m!preg]Where stories live. Discover now