07 🍜 | noodles

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Boa leitura 🤍

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🥛˚₊꒷

Elio corre de seu quarto para o quarto de sua mãe, completamente em pânico.

— Mamãe, mamãe! — ele grita, batendo na porta de seu quarto com muita insistência. Mas ele sabe que não pode invadir a privacidade de outras pessoas, então ele simplesmente pula atrás da porta fechada, tentando canalizar sua energia — Posso entrar, mamãe?

Ele ouve a risada de Harry atrás da porta. — Só um segundo, querido. — Ele parece se mexer e, depois de alguns segundos, fala novamente — Pronto, amor. Você pode entrar.

Elio volta à sua pressa e abre a porta com mais alguns saltos. Ele encontra Harry em frente à sua penteadeira, vestindo seu roupão roxo e passando loção nas pernas, com a cabeça coberta por uma toalha da mesma cor enquanto aplica o tratamento nos cabelos, além de usar uma máscara no rosto.

Elio está acostumado demais a vê-lo assim para reagir, às vezes eles até fazem dias de spa em que sua mãe aplica todos aqueles produtos que deixam sua pele bonita. Mas Elio acha que não pode fazer isso todos os dias como ela faz.

— Mamãe, eu uso a camiseta rosa ou a azul? — Elio apresenta as opções, trocando-as na frente do peito para mostrar como ele fica com a calça que escolheu.

— Uhm — Harry pensa, observando-o atentamente, inclinando ligeiramente a cabeça. — A azul realça bem seus olhos.

— Você acha? — ele sorri e sai correndo.

Harry tira a máscara e começa a usar os produtos para preparar a pele, talvez uma maquiagem leve para hoje seja mais apropriada, ele decide. Ele cobre os cílios e está aplicando o rímel neles quando decide: — Mamãe, mamãe! — Elio volta segurando dois pares de sapatos. — As botas ou o tênis?

— Você ficará mais confortável com tênis, querido. — responde ele, com os olhos ainda abertos, tentando não borrar as pálpebras.

— Mas não vai ficar muito casual? — ele comenta de repente, preocupado, com os ombros caídos enquanto fala e Harry tem que parar a maquiagem. Ele se vira para olhar completamente para o filho em busca de algum sinal que o ajude a entender seu humor, para acompanhá-lo e decifrá-lo juntos. — Para onde Louis está nos levando? Não quero estar mal-vestido, e se ele decidir não me levar?

— Antes de mais nada, querida, você fica lindo em tudo o que veste. Agora, você acha que o Louis a deixaria em casa? Ou, mais importante, você acha que eu sairia sem você?

— Não, mamãe. — Elio balança a cabeça e alguns cachos se movem com esse gesto.

— Então não há motivo para ter medo, Elio. Louis não me disse para onde nos levaria, mas disse que seria melhor estarmos confortáveis, então acho que tênis é uma boa opção. — ele explica, depois abre os braços. — Venha cá, querido.

Elio caminha até ele, senta-se em suas pernas e o abraça com força; estar envolto em seu roupão de banho é ainda mais suave do que seus abraços diários.

— Não há motivo para ficar nervoso, amor. Você sabe que é especial para Louis, então não precisa impressioná-lo para ganhar seu afeto; você merece amor apenas por existir e você já é impressionante por ser quem é. — Ele sussurra em seu ouvido, como se fosse um segredo precioso, acaricia seus cabelos e dá um beijo enorme em sua bochecha.

Do tipo que faz cócegas e depois faz de novo. Elio sorri e, como toda vez que se sente um pouco sobrecarregado, procura se esconder no pescoço da mãe. — Eu te amo muito, mamãe.

Breakfast With Dad | L.S [m!preg]Where stories live. Discover now