De volta para a realidade.
02 de Novembro de 1996
Ala Hospitalar, Hogwarts
As semanas passaram, novembro já havia começado e o menino loiro de seis anos ainda estava inconsciente.
O relacionamento - nunca teve um para começar - de Draco e Harry era o mais simples possível. Malfoy nunca fez questão de falar com Potter sobre o que ele escutou, e Harry nunca falou ou insistiu com Draco novamente.
Eles, na maior parte do dia, eram como dois estranhos. O único contato que ambos mantiveram fora durante a transfusão de magia.
Logo faria um mês que eles estavam ali.
Os novos testes em Scorpius seriam feitos naquela segunda-feira, e se nada tivesse adiantado, St. Mungus seria a próxima parada deles e se lá não adianta-se, bem, eles poderiam perder o menino por algo que não conheciam.
Encostado na parede perto da janela, a cama de Scorpius ficava a cinco passos atrás dele, Harry observava o lago negro, alguns alunos estavam sentados de baixo de árvores.
Logo aquele terreno estaria cheio de neve, então nada mais justo do que aproveitar, mesmo em meio ao vento gelado de novembro.
- Hm... - O pequeno gemido chamou sua atenção, ele olhou na direção e viu um par de olhos verdes turvos abertos.
- S...scorp? - Ele gaguejou e travou. Seu filho. Harry não sabia o que fazer naquele momento. Malfoy, que estava ao lado da criança, parecia tão atordoado quanto ele.
- Pa...papai? - A criança piscou olhou para ele e depois para Malfoy e fechou os olhos mais uma vez.
Como um empurrão ele caiu de joelhos ao lado vazio da cama do menino, lágrimas não derramadas anteriormente caiam livremente de seus olhos.
- Chame... - silêncio - chame madame Pomfrey, Potter.
Ele só balançou a cabeça, se levantando tão rapidamente que quase caiu novamente. Ele foi até a porta do escritório da mulher e bateu desesperadamente.
- Que diabos...
- Scorpius... Ele acordou... - ele disparou antes que a mulher brigasse com ele.
A mulher ficou pálida.
- Como?
- Ele... ele acordou e chamou por "papai" e voltou a dormir.
A matrona piscou, entrou no escritório e em menos de cincos minutos ela já estava em pé, ao lado do menino loiro. Draco ainda estava lá, segurando a mão do loiro mais novo firmemente.
A porta da enfermaria se abriu e dois homens entraram.
- Poppy. O que houve?
- Albus. O menino acordou por alguns segundos. - Ela informou ao diretor, colocou a mão na testa do garoto. - Ele está frio, não é tão ruim agora. Mas ainda é preocupante. Não era para ele acordar agora.
- Ele passou quase três semanas pegando magia do Sr. Potter, correto?
- Sim, Severus. - a mulher voltou os olhos para o mestre de poções - Ele também foi para a sala precisa durante a semana anterior e pegou magia de Hogwarts. - Ela agitou a varinha murmurando algumas coisas. Um papel logo apareceu em sua frente. - De você também Albus.
- Oh, imaginei isso. - O velho parecia alegre - Eu estou nessa escola há muito tempo, Hogwarts tem minha assinatura mágica. Nas proteções há magia do diretor. O castelo deve ter acessado isso e dado as duas magias para o menino, talvez devesse ajudar.
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(RE)Construção
قصص الهواةUma moeda sempre terá dois lados. De um, conhecemos Harry Potter. Ele verá que ser "O Escolhido", não resolve tudo. Que amar, ou dizer que ama, também não trás garantias ou soluções, as vezes trás é mais problemas. Do outro lado, Draco Malfoy sofre...
