À Mercê Do Sequestrador

capítulo 02

Eu e Valentina já estamos arrumadas e já comemos.
Estamos organizando as coisas pra levar.

-Pegou a bomba? -pergunto pra ter certeza.

- Sim, não podemos esquecer nada. -fala saindo com às sacolas.

-Amiga, organiza direito pra não derrubar às comidas. -Valentina é um pouco... um pouco não, muito desastrada.

-Avisou aos seus pais que estamos saindo? -pergunta quando fecha o porta malas.

Tranco as portas de casa e falo...

-Sim, tão pouco se fudendo pra mim. -falo entrando no carro junto com Valentina e colocamos o cinto.

Valentina é riquinha que tem tudo o que deseja, os seus pais deram esse carro pra ela de presente de aniversário.

Já no caminho...

-Vamos acampar!! Coloca música. -falo animada e à Valentina coloca música.

-Num era você que não queria vim? -risadas.

-Mas agora quero. -falo convencida.

Conheço à Valentina desdo ensino médio e agora somos melhores amigas que cursam à mesma faculdade.

Estou cantando feito uma loca com Valentina. O lugar pra onde estamos indo é totalmente deserto e cheio de Mato, mas eu e ela já acampamos umas três vezes e quatro com essa vez, mas todos os lugares que íamos acampar era um lugar diferente. Quase compartilhamos o mesmo gosto pras coisas, mas nem tudo, é claro.

Minutos depois...

-Chegamos!! -Valentina fala e estaciona o carro no meio do mato mesmo.

-É sério, estamos ao redor de Mato e bichos nojentos literalmente. -saímos do carro.

-Para de besteiras e me ajuda a arma a barraca. -pega as coisas do porta malas.

Ajudo Valentina com a barraca, e só tiramos coisas necessárias do carro..

-Elisa, vai pegar os gravetos pra fazer fogueira só não vai muito longe da aqui. -fala concentrada.

-Claro. -reviro os olhos e saio com um machado na mão. Vai facilitar o meu trabalho.

Saio andando pela floresta.

-Caramba, realmente só tem mato, mas é tão bonito a natureza. Só ouso os pássaros cantando.

Pego o necessário e volto pro acampamento. Vejo que Tina já terminou de organizar.

-Não quebrou nada num foi? -jogo os tronco no chão, peso da porra.

-Não, está tudo certo. -fala bebendo energético.

Trouxemos esqueiro, óleo... os utensílios que servem pra acender fogo, pois ja está escurecendo, enquanto à Valentina faz o fogo.

-Tem um lago bem ali na frente, quer ir lá banhar com os jacaré? -Tina pergunta rindo.

-Se lascar, vai tu. -sento no chão.

Pego o celular e vejo que está sem área.

-Mas que porra, nem área aqui tem. -fico com raiva.

⏰

Já escureceu eu e à Valentina estamos sentadas em frente a fogueira enquanto comemos marshmallow com serveja. Estamos com lençol, aqui faz frio em dobro.

-Sabe que te amo né. -Falo pra Valentina.

-Por quê isso agora? Sei sim, te amo também. -fala desconfiada.

-É que... sei lá o que seria de mim sem você amiga. -falo olhando o céu.

-Sem mim você não viveria feliz. -sorrimos.

Ela estava certa, embora os meus pais não ligam pra mim, eu pelo menos tenho a Valentina.

Já era onze horas quando decidimos ir dormir depois de muito papo. Levanto de madrugada com uma vontade enorme de mijar, eu não aguentaria se não fizesse então saí da barraca pra mijar.
Estou com receio de tirar a roupa pra mijar, sabe-se lá o que pode acontecer, mas mesmo assim tiro a roupa.

Só preciso me aliviar. Sinto que estou sendo vigiada, olhos pros lados e não tem ninguém. Estou com medo. Então termino de mijar, visto a roupa e quando me virei pra entrar na barraca tinha um homem de máscara me olhando.

-Quem é-é vo-você? -gaguejo e dou Passos para trás.

- Alguém que você não gostaria de saber. -ele sorrir, um sorriso  assustador..

Continua...
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