Capítulo 12

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ANTERIORMENTE

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ANTERIORMENTE...

Quando ia sair da cozinha ele fala...

-Coma comigo, quero conversar sobre algo. -diz sério enquanto come.

Faço pão com manteiga e boto pedaço pequeno de carne assada no pão. Sento-me a mesa e como esperando ele falar.

Lascou bonito.

ATUALMENTE...

-Então, sobre o que quer conversar?
-pergunto curiosa.

-É sobre a festa de amanhã, é o seguinte.. você vai como minha acompanhante e eu vou te apresentar a todos como minha namorada. -diz enquanto come.

-Eu tenho escolha? E do que você trabalha? Ou é mafioso? -pergunto com curiosidade..

Jackson é um livro fechado, um homem misterioso.

-É óbvio que você não tem escolha, quem decide sobre a sua vida sou eu. E sobre o meu trabalho, não é óbvio? Eu sou matador de aluguel, ou seja, mato por dinheiro. -diz sério.

Fiquei surpresa, eu achei que ele só matava por diversão ou só por matar.

-Sério? E você gosta de fazer essas coisas? -pergunto incrédula.

Porque.. quem mata por dinheiro? Só um louco mesmo, psicopata.

Ele sorrir sinistro.
-Muitas perguntas gatinha, mas vou te responder, eu gosto... -diz e levanta da mesa e sai.

Que maluco, nunca que eu iria gostar de um trabalho assim, mas pelo menos é por dinheiro, ainda assim isso é loucura.
Termino de comer e organizo a cozinha, limpo tudo e saio da cozinha. Passo pela sala e vejo ele no sofá assistindo um filme, não vi qual só fui logo pro porão e fechei a porta com medo dele querer fazer sexo de novo, mas quem sou eu pra impedir?!

Vou pro banheiro tomar um banho antes de dormir. Termino e coloco um vestido, vou direto pra cama dormir.

Dia seguinte...

Acordo bem cedo, tenho que acorda primeiro que o Jackson. Escovo os dentes e lavo o rosto. Ainda estou morrendo de sono.

Vou pra cozinha e começo a preparar a comida, vejo no relógio que são seis da manhã. Preparo tudo e vejo ele aparecer na cozinha. Se senta na cadeira.

-Olá! -digo, porque sou educada né...
Ele respondeu com um oi seco e sério. Homens...

Coloco sua comida no prato e ponho na mesa, o café não pode faltar.

-Posso comer também? -pergunto, só quero comer mesmo.

-Pode. -esse homem é bipolar.

Comemos em silêncio, até eu fazer uma pergunta que não agradou muito ele.

-Quanto tempo vou ficar aqui? Porque você não me liberta? -digo me sentindo triste por causa dessa situação.

Sei que quando sair desse lugar não serei mais a mesma Elisa que fui...
Ele se levantou da cadeira brutalmente com uma expressão séria e com raiva se aproximou de mim e pegou o meu rosto, apertou o meu maxilar me fazendo olhar em seus olhos.

-Você vai ficar o tempo que eu quiser. Você não vai ser liberta, até porque ninguém liga pra você. Então nunca mais faça esse tipo de pergunta entendeu? -diz sério e deu um tapa forte no meu rosto.
-RESPONDE PORRA! -Ele grita.

Sim, entende. -lágrimas descem dos meus olhos.

-Ótimo, você é minha e não permitirei sua fulga ou desobediência. Se você fugir eu irei até o inferno te procurar.
-diz e se senta na cadeira, volta a comer.

Me arrependo de ter perguntado, eu só queria uma chance. Limpo as lágrimas e volto a comer. Que saudades da minha Valentina, morreu injustiçada.
A mesa ficou um silêncio completo, não ousei falar mais nada e Jackson comia sério.

Depois de alguns segundos ele terminou e saiu da mesa, termino também e organizo a cozinha.
Após finalizar tudo vou até a sala e vejo ele assistindo ao jornal na TV que falava sobre mim e Valentina.

-Repórter: Duas jovens chamada Elisa Smith e Valentina Miller, desapareceram misteriosamente após resolverem acampar na floresta, não sabemos o paradeiro das duas jovens à mais de duas semanas, a polícia investiga o caso.

-Sou eu! -digo após ver a minha foto e a de Valentina na TV. Choro...

-Acho que temos um problema Elisa, ninguém vai te encontrar aqui, essa casa é literalmente escondida. -diz sério.

Fico tão feliz de saber que tem pessoas procurando por mim e a Valentina. Minha amiga... que saudades. Os meus pais devem estar mim procurando. Fico tão esperançosa.

-Vá arrumar a casa. -ele diz e sai de casa.

Será que um dia eu vou ser livre de novo? Me pergunto esperançosa.

Continua...

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À Mercê Do Sequestrador Where stories live. Discover now