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Thiago veigh
São Paulo📍

Eu amo meu mano Ghard, mas esse é um daqueles momentos que poderia cair nele mano. Encarava o mesmo espetando oque queria falar quando chegou com tanto alarme atrapalhando assunto mais importante.

– Atrapalhei a... conversa?

– Magina japonês, quem pegou teu beck pra chegar assim?

– Ixi putinho, te pedi desculpas já

– Eu vou lá com as meninas, divirtam-se aí – vi a morena sair da cozinha depois de dar um tchauzinho com a mão.

Aproveitei a distração pra dar um tapa na nuca do alto perto de mim, ele fez careta virando pra mim com a mão no local.

– Eu ia lá saber? Mas aí, tava certo. Te conheço maninho

– Beleza, beleza... agora manda a fita

– O Nagalli chegou aí falando que tem boas notícias, ele só não quis falar nada ainda

– Sério japonês? – claro que me animo quando se trata da minha carreira, oque provavelmente seria, mas não parece urgente já que ele ainda não falou nada. – esperava nem mais um pouco?

Ele deu de ombros colocando as mãos nos bolsos da calça, passei o braço sobre os ombros dele saindo dali. Não passo tempo longo irritado com ele.

Agora só na imaginação ou outra boa oportunidade com aquela morena.

Por falar nela, tá lá de novo dançando com a irmã e a amiga. De longe pegando outro copo de bebida só observava, bolei um com o Gustavo e o Koda tragando em seguida, fiquei com o que fiz nos dedos e na outra mão o copo dessa vez de uma batida de limão. Nagalli colou junto falando o mesmo assunto que o Gustavo já tinha adiantado, explicou que não tinha pressa e falariamos depois de aproveitar a festa, provavelmente amanhã.

Minha concentração fugia deles ali, sempre dava uma passada de olho nela dançando, e a safada sabia disso, ela também me olhava provocando com aquela cintura de mola.

– Então é verdade? Iih mais um episódio do Tico apaixonadinho

– Sai fora, tudo de vocês é isso agora? – respondi o Koda, Gustavo fala demais. O grupinho todo tava rindo agora.

– Qual é a mais nova agora? – chegou o Kaíque perguntando pras hienas do meu lado o motivo da graça.

– Veigh apaixonado 2.0 – falou o japonês.

– A mini Lia?

– Cê tem oque na língua japonês que não para aí na boca?

– Eu falei nada não oh

– Só deduzi – ele se colocou do meu lado, também olhava a morena dançar. – só queria confirmação, não fico no caminho de nenhum mano

Passando o braço sobre meus ombros olhei para ele, tinha notado uns olhares dos dois mais cedo, nem de confirmação precisava. Eu sorri de volta assentindo. Tô vendo que é melhor calado do que explicar que sim acho a garota gostosa, mas não tô apaixonado, posso conhecer ela de anos mas nunca tivemos essa intimidade, a amizade com ela tá legal igual com a Lia diferenciando pela atração intensa que tô sentindo.

Que se foda, não gosto de brecar nada não, vou seguir de boa.

Que se foda, não gosto de brecar nada não, vou seguir de boa

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Melie Silva
São Paulo📍

Já falei que adoro provocar o Thiago? Me sinto vingativa a todo estresse que ele me faz, e olha que o jeito que faço é melhor que o dele. Mas faziam boas horas que já tinha o deixado em paz, ele pareceu se entreter mais com os meninos também, me divertir com minha irmã e a Fernanda estava ótimo, perdi as contas dos copos que bebi, mas continuo sóbria.

Um pouco. Ainda sei oque tô fazendo.

Mais cedo dançando achei ter visto o Matheus, depois descobri que graças aos céus não era ele. Sentando no sofázinho junto as duas passei meu olhar pelo local na esperança de continuar sem vê-lo, e assim foi. Soltei um suspiro de alívio, agora só preciso de água.

– Eu vou buscar água – praticamente gritei pra Fernanda me ouvir.

– Hã?

– Água! – fiz todo tipo de sinal pra que ela me entendesse, quando me respondeu com um sinal de joia levantei para ir.

– Traz mais duas quando voltar!

Assenti e me afastei entrando de volta na casa, agora estava menos movimentada, tinha algumas pessoas no sofá da sala se pegando. Mas passeando como antes era apenas lá fora praticamente, peguei apenas uma garrafa na geladeira, bebi bons goles me encostando na bancada para enfim respirar fundo.

– Tentando não ficar bêbada? – me engasguei no susto, tossi algumas vezes.

– Cara... Seu objetivo é me infartar?

– Na verdade são outros – mais uma vez ele se aproximando de mim, agora só esperar alguém aparecer.

– Dessa vez minha irmã aparece aqui bêbada te tacando copos

Ele apenas segurou minha mão me guiando pelo corredor, parou em frente o banheiro principal trancando a porta logo depois. Não consegui nem pensar sentindo seus lábios contra os meus, foi uma sensação que fazia tempo que sentia. Ele me deu passe livre para sair dali afastando-se de mim, estava mais tonta, mas fui rápida em puxar o mais alto contra mim selando mais uma vez nossos lábios em um beijo de verdade. 

Senti sua língua contra minha, suas mãos apertavam minha cintura com a mesma intensidade do beijo, senti elas descerem ao encontro de cada nádega e alertar ali, desceram mais até minhas coxas e em um impulso ele me tinha a sua altura contra porta do banheiro. Passei minhas pernas em volta da sua cintura, recuperei o fôlego quando sua boca desceu por meu pescoço passeando sua língua e algumas mordiscadas.

– Thiago... não inventa moda – consegui senti sua boca sugar uma parte mais inferior do meu pescoço.

Desgraçado.

Mais outro beijo se fez, tinha mais desejo, se continuasse assim não precisaríamos de quarto. Mas não, não faria isso aqui desse jeito, não tenho tantas frescuras mas nem encontro tivemos então é pior do que acontecer no primeiro encontro.

Terminei o beijo com alguns selinhos, ele entendeu e me colocou no chão. Também parecia ofegante, isso me tirou uma risada, mesmo com a luz apagada vi ele sorrir e senti o carinho com o polegar na minha cintura.

– Te vejo depois, tá Veigh?... se não relaxar, me avisa – sai me referindo ao volume na calça, senti quando antes estava em seu colo.

Não ajudaria naquilo, ele sabia e com a risada que ouvi antes de sair só me confirmou. Antes de voltar para as meninas lembrei de pegar as duas garrafas, durante o caminho ajeitava cada vez mais minha roupa, elas não notariam pelo excesso de álcool mas não pagaria para ver. Chegando nelas entreguei a garrafa e sentei perto da Fernanda, a Vic e ela riam de algo, tentei prestar atenção na conversa naturalmente.

 Chegando nelas entreguei a garrafa e sentei perto da Fernanda, a Vic e ela riam de algo, tentei prestar atenção na conversa naturalmente

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Sal e pimenta  || VeighOnde histórias criam vida. Descubra agora