𝗸𝗶𝗱𝗻𝗮𝗽𝗽𝗲𝗱 | nosh

final day.

Josh Beauchamp.

Mesmo com todo o cansaço, eu não consegui dormir muito bem, obviamente pela preocupação do próximo dia. Noah pelo menos dormiu como um anjo, mas não porque estava preocupado e sim porque estava acabado, dessa vez nós pegamos pesado.

Mas não poderia ser diferente, e eu não faria nada diferente.

Quando foi de manhã, eu tomei mais um banho, mesmo não precisando e acordei noah. O horário de ir estava chegando, e nós realmente não podíamos atrasar, mesmo que dentro de mim algo dissesse para atrasar ou até para não ir.

Eu não tenho a opção de não ir, por dois motivos: eu preciso e eu quero ir, eu preciso matar Marco e eu vou fazer isso custe o que custar. Hoje é meu dia de fazer isso, e eu vou.

Eu e noah demos um beijo rápido e ele foi tomar banho, depois, fomos para a cozinha onde todo mundo estava se preparando, pegando armas e tudo que vão precisar para nós irmos.

── Vocês lembram do plano? ─ todos assentem. ─ Atirem para matar apenas se atirarem em nós, e em hipótese alguma matem o Marco sem mim.

Todos assentem novamente.

── Mas não deixem Marco fugir ou sair ileso.

Mais uma vez eles assentem e todos começam a carregar as armas, mas em meio disso noah se afasta um pouco e vai para o outro lado da cozinha, parecendo muito preocupado e com medo.

Eu o entendo pra caralho por estar se semtindo, por dentro eu estou assim também, mas não tenho outra opção além de ignorar isso e focar apenas na maior vontade que é matar Marco.

── Você está bem?

─ Bem é uma palavra forte. ─ ele dá um sorriso chateado. ─ Estou preocupado.

── Eu sei, mas vamos fazer isso dar certo, tudo bem? ─ ele assente. ─ Eu vou matar ele e a gente vai poder viver depois uma vida linda juntos.

Ele dá um sorriso e me abraça forte. Dou um beijo em seu cabelo e ele me encara com um olhar que demonstra milhões de sentimentos diferentes.

─ Você promete?

── Eu prometo, é uma das nossas promessas. ─ acaricio seu rosto. ─ Vai dar tudo certo.

Eu falo que vai dar certo morrendo de medo que não dê, mas eu preciso me convencer que vai dar.

Ele me dá um beijo rápido junto de mais um abraço, e então após isso nos separamos e voltamos para perto de todos, voltando a arrumar nossas coisas.

Não demorou para que tudo estivesse pronto e a hora chegasse, afinal como era de manhã as horas passaram muito rápido, então juntamos toda a nossa coragem e fomos para o carro, indo sem enrolação alguma para o lugar no meio da cidade em que combinamos.

[...]

Demoramos um grande tempo para chegar, e nesse tempo eu sentia o medo se aumentando em mim.

Não é medo de morrer, é medo de deixar Noah ou pensar na hipótese dele se machucar de algum jeito. Tudo o que eu me importo e penso é nele, não dou a mínima se algo acontecer comigo, tudo o que eu quero mesmo é que fique ele bem e Marco fique bem morto.