CAPÍTULO XLIV: O MEDO

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"O futuro é à prova de balasAs consequências são secundáriasÉ hora de fazer agora e fazer pra valerEstraga-prazeres, façam barulho

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"O futuro é à prova de balas
As consequências são secundárias
É hora de fazer agora e fazer pra valer
Estraga-prazeres, façam barulho

Na, na-na, na-na, na-na, na-na
Na, na-na, na-na, na-na, na-na

Oh, me deixe te contar sobre o homem triste
Cale a boca e me deixe ver suas mãos dançantes
Lembra quando você era um louco
Pensava que era o Batman
E incendiou a festa com um galão de gasolina?
Me beije, seu animal

Você comanda a empresa
(Na, na-na, na-na, na-na)
Fode como um Kennedy
(Na, na-na, na-na, na-na)
Eu acho que nós preferimos estar
Queimando a sua informação"— NA NA NA (My Chemical Romance).

A chuva tinha parado e os carros estavam estacionados do lado de fora do galpão, mas há uma rua de distância, eu não iria denunciar a quantidade de pessoas que estavam comigo, falaram para eu ir sozinho, e "eu" meio que ia. Saí e fui andando a frente até que chegamos na esquina, Joe do meu lado respirou forte e me encarou:

— No máximo, vou ficar muito chapado hoje... — e riu ao mencionar de leve nosso plano, revirei os olhos e coloquei uma mão em seu ombro quando ouvi um trovão soar as nossas costas.

— Ou ter uma overdose, já que você nunca tomou isso... — ele deu de ombros e respirou fundo.

— Se eu morrer...

— Joe... — e ele me interrompeu, eu não queria pensar nessa possibilidade, meu amigo morrendo por conta de mim, por minha culpa, eu não sobreviveria a isso, tenho sim morrido muitas vezes, e eles seguem covardes por me matarem, mas eu não renasceria depois dessa morte emocional.

— Só não deixe Lili se relacionar com qualquer babaca depois de, bom... — e encarou o céu com seus raios iluminando as nuvens grandes e pretas que se formavam — ela passar cem dias e cem noites de luto usando roupas pretas e chorando por mim... — soltei um riso, somente Joe poderia fazer uma piada agora, apertei seu ombro com a mão, soltei ele, peguei o gravador no meu bolso e o entreguei, ele segurou e eu falei:

— Você sabe muito bem que ela nunca usaria uma mesma cor por mais de um mês, quem dirá cem dias com o mesmo look — meu amigo deu de ombros e vi que ele sorria por debaixo da máscara preta.

— Ela vai fazer esse esforço por mim... — sorri de lado, conferir o meu relógio de pulso e respirei fundo — agora, né? — meu amigo me perguntou e eu confirmei com a cabeça, ele ia se afastar, mas segurei seu rosto com uma mão de cada lado da face, fiz ele encostar a testa na minha e falei:

Starboy [+18] 🔒 || SprousehartOnde histórias criam vida. Descubra agora