Uma fada do inverno.
Um vampiro.
O mundo mortal e o das fadas poderão entrar em conflito.
Um irmão que fará de tudo pra manter a irmã a salvo, mesmo que pra isso tenha que tirar a vida daquele que o deu a vida.
Observo de longe o troglodita que matou meu irmão, minhas pernas tremem, meu corpo entra em melancolia, minha mente nem sabe mais oque pode significar tal ato. Meus olhos se inundam e sinto uma pressão que não deixa que minhas lágrimas se contenham mais... ele tirou meu irmão de mim, a raiva começa a preencher meu corpo, não permitindo que nenhuma lágrima caia mais.
- Olá grandalhão. - digo sarcástica.
- Era pra você estar morta.
- Sou bem difícil de matar. - dou os ombros. - Agora, uma pergunta antes de te matar, onde está o corpo do meu irmão?
Ele arqueia a sobrancelha e sorri.
- Creio que essa informação eu não possa te dar.
Ele corre, avançando na minha direção, permaneço extremamente calma, ele agarra a minha cintura e me lança alguns metros. Rolo, levantando sujeira, sorrio, corro em sua direção e acerto um soco na sua mandíbula, o fazendo cambalear pra traz. Acerto um chute na sua parte íntima e ele cai de joelhos, ele agarra meu tornozelo e me joga no chão, soca várias vezes o meu abdômen me fazendo soltar um gruído de dor. Quando ele se levanta pra vim outra vez pra cima de mim eu consigo acertar outro chute nos seus paises baixo .
- SUA VADIA! - ele grita de dor, aproveito o momento, me levanto e vou pra cima dele.
- NÃO ME CHAMA DE VADIA!-desfiro outro chute que o derruba no chão.
Me afasto rapidamente quando ele aponta uma arma pra mim.
Da onde essa merda saiu?
- Até que pra seu tamanho, você é bem corajosa - vejo Rose dando um passo a frente e nego levemente com a cabeça - Mas na mira de uma arma, você não é nada.
- O seu erro é pensar que não vou fazer nada! - parto pra cima dele e tento tomar sua arma. Desfiro um soco, ele leva a mão ao rosto, eu aproveito e pego sua arma.
Congelo seus pés ao chão, direciono minha dor dos últimos dias toda nele. Começo a congelar seu corpo de dentro pra fora, mas faço questão de deixar o coração por último, pra que ele sinta tudo.
- Não faça isso! - ele pede agonizando - Tenha misericórdia.
- Você não teve misericórdia quando ia chicotear meu irmão, não teve misericórdia quando enfiou um punhal em seu peito! - grito enquanto ele agoniza de dor. - Não me pesa misericórdia quando você não conhece essa palavras!
Quando seu corpo termina de congelar, atiro quatro vezes, fazendo ele despedaçar em vários pedaços.
Caio de joelhos no chão e grito colocando tudo pra fora, consequentemente congelando tudo ao meu redor.
- Tudo bem Aurora, estou aqui.
A voz de Rose é a última coisa que escuto antes de apagar.
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