𝐔𝐦 𝐥𝐮𝐠𝐚𝐫 𝐢𝐧𝐢𝐦𝐚𝐠𝐢𝐧𝐚𝐯𝐞𝐥 - 𝐒𝐚𝐧𝐬 𝐚𝐮'𝐬 𝐱 𝐥𝐞𝐢𝐭𝐨𝐫(𝐚)

31 - capítulo: Final.

Não revisado

"Perdido(a) em meus próprios sufocos, mas vejo a luz tocar-me lentamente."

Atmosfera quente e quieta, do jeito que eu gosto. Olho atentamente para a xícara de café em minhas mãos, meu dedo indicador deslizando pela borda da xícara, um suspiro escapa de meus lábios.

– Humano? - Swap se inclina sobre a mesa, encostando seus dedos com os meus.

Meu olhar vagarosamente se encontra com os deles, pupilas azuis com estrelas, bonitas até.

– Você parece tão...distraído. Você está bem? - Ele diz, um pouco inquieto em suas palavras e ações.

Fofo.

Levemente sorrio. – Sim, estou. Só são algumas coisas pessoais, nada demais. - Uso meu braço esquerdo como apoio para minha cabeça.

– Humano...caso, algo, esteja lhe incomodando...eu estou aqui. - força um sorriso. – Saiba que eu, o magnifico Swap! Estarei aqui para lhe ajudar sempre que precisar! - Se empolga.

Rio um pouco. ‐ Obrigado(a), Swap. - Sorrio de forma agradável para ele.– Não se preocupe, sempre contarei com você sempre que precisar.

Seu pequeno sorriso se ilumina ainda mais, ele parece uma criança, as vezes.

Desvio meu olhar, tomo um gole da xícara de café. Meu foco é outro, uma mesa entre nós, uma cozinha confortável e quieta.

Mesmo assim, sinto-me desconfortável,  tomado(a) pela sensação de desabar em choro. Ter a horrível sensação de meus olhos lacrimejarem a cada segundo que passa.

Apenas quero permanecer em minha residência novamente, aonde, eu, somente eu, possa me esconder. O meu conforto.

E aquele livro. Ainda estou com ele.
Ontem mesmo, eu acho. Eu o peguei.

Não sei exatamente o que fazer com o livro. Eu deveria apenas morrer? Mas, e seu não der certo?Seria em vão.

Eu levanto-me e vou em direção à Swap.– Hã, Swap, você ainda está com o livro que te entreguei? - Eu olho em seus olhos.

Ele sorri. – Claro, Humano! - ele se levanta e segue em direção ao seu quarto.

Uns minutos passam, quando ele finalmente aparece, em suas mãos, a capa perfeitamente limpa.

– Não precisava limpar.

– É claro que precisava, humano! Não é bom mexer com coisas empoeiradas.

– Bem, claro. Imagino.

– O que vai fazer? - ele pergunta.

– Nada. Só vou ler.

Andando firmemente, semblante amargurado. Esperava uma única razão para seguir com essa estúpida ideia.

Olho no fundo dos olhos daquele monstro.
– Você ainda me persegue.

Ele sorri. De fato, te perseguir se tornou um hobby.

– Talvez. - Ele diz.

– Se acha que me matar vai fazer alguma diferença, saiba que esta enganado.

Seu olhar vai em direção o livro. – Vejo que está com algo que me pertence.

Há, claro, invadir aquele castelo não foi nada fácil, apenas envolve uma tentativa idiota de manipulação.

– Vejo que fazer Killer de idiota não é tão difícil.

Eu seguro o livro com mais força. ‐ Idai?Aquele maldito egoísta merece coisa pior.

Ele ri, e desvia o olhar. – Sim, claro.
Diante de suas costas, surge aquele mísero esqueleto. ‐ Mas acho que alguém aqui não gostaria de ouvir isso pessoalmente. - Ele diz de forma debochada.

Quando percebo era tarde demais, sendo totalmente exposto(a) a diferentes ataques, tendo uma grande dificuldade para desviar. Quando abaixo a guarda por desviar para a direção errada, sou perfurado(a) de forma brutal, tanto por ossos ou por facadas.

Seguro o livro e encaro no fundo de seus olhos. – Vão pro inferno, seus filhos da puta! - Eu rio.

Lentamente, apenas, uma última vez, eu me sinto vitorioso(a) em ter morrido.

Quando por fim, olho para o senhor em minha frente, que por sinal! Estava repleto de olheiras, uma expressão cabisbaixa e cansado.

Quando seu olhar cai em mim e depois dobre o livro, vejo uma pitada de felicidade e alívio surge de sua expressão.

Uma última vez, eu veria aquele senhor.
Eu sorrio e ele sorrir para mim, sem mesmo uma despedida, os olhares diziam tudo sobre o que sentíamos. Depois de dias, em uma luta para voltar para nossa casa, finalmente estávamos livres daquela maldição.

Lentamente, meus olhos se abrem, esfrego minha cabeça e olho ao redor, tudo do jeito que estava.Era apenas um sonho. Apenas um sonho.

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725 Palavras

Inesperado esse final.

Eu lamento a todos, porém, resolvi acabar com essa fanfic de uma vez.

Não me levem a mal, mas olhar para ela e escrever nela não me dar nenhuma prazer.

Mas não se preocupem, eu irei recompensa-los, aguardem.

– Sweet-coff3