O Prisioneiro de Azkaban: Regulus Black, O Mestre de Poções (Livro 3)

Capítulo 32

— Aquilo foi culpa sua — Sirius gritou de volta.

— Como, seu filho da puta — Regulus respondeu — como você fazer meu cabelo ficar rosa choque com glitter é culpa minha?

— Não, não — Sirius se aproximou — era apenas glitter rosa choque não coisas separadas.

Regulus bufou exasperado. Eles deveriam estar jantando em paz, mas ele estava irritado pelo seu cabelo e as risadinhas de Sirius não ajudaram e agora eles estavam brigando, de novo.

— Você não fez nada do que eu pedi — Sirius o acusou.

— Isso é sobre seu cofre ou sobre sua moto? — Regulus disse meio incrédulo — porque eu vou te levar ao cofre só estive ocupado, e sua moto eu não sei onde está.

— Ocupado com o quê? E como não sabe onde minha moto está?

— Não sabendo Sirius, eu não estava lá naquela noite para saber o que Dumbledore ou qualquer um fez com aquela coisa — ele rebateu — e estou ocupado tentando provar sua inocência e com o meu trabalho em Hogwarts, e meu posto no Wizengamot.

— Blá, blá, blá — Sirius respondeu e Regulus querendo bater a cabeça na mesa, repetidamente.

Pelo comportamento petulante, infantil e visivelmente contra si, Regulus percebeu que não tem como ele propor terapia a Sirius e o fazer aceitar, olhando para o lado no entanto ele encontrou a resposta para seu problema.

Remus estava comendo em parcial silêncio, não ele na verdade estava mastigando um pedaço de carne mal passada apenas para esconder a risada, Regulus pode perceber como o loiro estava disfarçando só pela covinha aparecendo em sua bochecha. 

Regulus vai dar um jeito de se vingar depois, agora ele precisava seguir em frente e conseguir resultados positivos, retaliação imediata só criará um circulo sem fim ou pior uma guerra de pegadinhas contra um dos quatro pilares do caos em Hogwarts durante seu tempo de  aluno. Não, ele sabe bem como isso é apenas uma merda, apesar de as vezes ser divertido. 

O futuro em paz não se inicia com uma guerra de pegadinhas.

Regulus respirou fundo tentando se esvaziar de sua raiva e mudar de assunto. Eles voltam a comer em silêncio enquanto Regulus tentava recuperar a sua calma, assim que ele teve certeza de que não corria o risco de só lançar uma azaração desagradável em Sirius, ele voltou a se focar em algo útil.

— O aniversário de Harry é em menos de duas semanas — Regulus comenta.

— Sim — Remus resmunga de seu lugar.

Isso fez Regulus se lembrar que a lua cheia estava próxima, Remus resmunga muito mais nessa época do mês.

— Estive pensando, por que não fazemos uma festa para ele? —  Regulus continuou.

— Porque ele está com os Dursley — Remus respondeu com um resmungo zangado.

— Mas virá para cá, já falei com Dumbledore sobre isso — Regulus disse, não que ele tenha realmente falado com o diretor, mas parte dele duvidava que Dumbledore prestava muita atenção no garoto fora de Hogwarts de qualquer forma — e podemos fazer uma festa surpresa para ele.

— E quem vai fazer isso? — Sirius perguntou mais interessado agora.

— Você —  Regulus apontou para o irmão com o garfo — e Lupin.

Os dois outros homens a mesa se olharam brevemente antes de assentir um para o o outro. Regulus se absteve de revirar os olhos ao se lembrar que os dois idiotas acreditavam que sua paixão pelo outro não era correspondido, os dois até se comunicavam só com o olhar como um casal de velhos casados a décadas.