MÃE POR ACASO (GIRAFA) G!P (CONCLUÍDA)

Capitulo 42

Rafaella
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Dia do casamento.

O grande dia finalmente havia chegado.
Depois de um ano e meio de noivado e um período enorme de preparação,
estava pronta para subir ao altar e me casar com a mulher que eu amava.
Enquanto observava a cama vazia, pensava em tudo que nos levou até ali e não conseguia tirar o enorme sorriso do rosto. Suspirei, tirando o lençol pesado de cima do meu corpo e saí da cama,
vendo o relógio marcando nove horas em ponto. O som de passarinhos cantando na árvore foi ouvido enquanto caminhava até lá, abrindo as cortinas e janelas, para encarar o lindo dia de sol.
Estava na fazenda há uma semana, pois minha sogra disse que as noivas
não deveriam dormir juntas e me fez vir para a casa da minha avó até o
casamento.

Não acreditávamos em nada daquilo, afinal, morava com Gizelly há algum tempo já, então uma semana não faria diferença. Mas acabamos aceitando as palavras da minha sogra.

— Pronta para o grande dia? .- Manu indagou, abrindo a porta e eu sorri.
Minha amiga veio para o casamento e era uma das minhas madrinhas assim como Bianca, Ivy e Marcella minha prima.
No fim, acabei fazendo o convite, mesmo que não tenha sido o plano inicial. Muitos diriam que fiquei doida, mas Ivy se tornou uma ótima amiga e por fim
estava namorando Arthur, primo de Gizelly. A página da sua vida havia virado.
— Sim, amiga estou pronta.- Respondi confiante, e ela se aproximou.

— Estou feliz demais por vocês, cabeção.- Falou, tocando uma mecha dos meus cabelos. — Bem que a Bianca disse que valia a pena shippar você e a Gizelly pois era um friends to lovers certeiro.

Revirei os olhos.

— Vocês são terríveis.- Comentei, abraçando-a.

— Seu irmão está ansioso com a entrada no casamento.- Ela me disse
rindo. — Pelo visto, ser o centro das atenções assusta o cowboy.

— Você tem uma boca enorme, hein?!.- meu irmão falou, parado na
porta, de braços cruzados, vestindo moletom e camiseta branca.

Ele estava relaxado e tinha um sorriso pequeno nos lábios.

— Eu não tenho culpa se é a verdade.- Ela falou, aproximando-se dele e sorrindo de forma implicante. — Agora é sério, você precisa relaxar, senão vai cair na entrada do casamento.

Meu irmão suspirou, cansado.
Manu e meu irmão haviam se dado estranhamente muito bem, pois ela
era expansiva e falante, e, diferente de Bianca, a minha amiga não o irritava.

Gizelly e eu chegamos a pensar que talvez o fato de Bianca o irritar tanto, fosse amor incubado, porque não era possivél eles se irritarem tanto.

Neguei com a cabeça.

— Bia já chegou aqui na cidade.-  Avisei, olhando a mensagem que havia chegado em meu telefone.

Logo em seguida vi os ombros do meu irmão tensionarem em um novo sinal de nervorsismo, mas não tive tempo de pensar muito naquilo, pois Manu começou a falar sobre tudo que ainda tínhamos para fazer.
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Gizelly
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Acordei cedo, saí para correr pelo bairro onde morava e acabei passando
pela obra da nossa casa que estava sendo finalizada. Observei com calma cada ponto da construção, vendo que havia um pouco ainda para se tornar como sonhamos. Rafa escolheu uma planta com uma enorme escada, com quatro quartos e sala enorme. Segundo ela, não queria ter surpresa se precisasse reformar a casa quando nossa família aumentasse.

Sorri com aquele pensamento, olhando o terceiro quarto. Fizemos todos os exames sobre fertilidade há alguns meses e tudo parecia muito bem. Segundo a minha futura esposa, a falta de uma gravidez deveria ser por pura sorte, ou um leve azar, afinal, queríamos um bebê. E ele ainda não havia sido enviado para nós, mas uma hora iria acontecer e estávamos confiantes.