Pov. Narradora
Na quietude da caverna, Soluço e Astrid se aninhavam sob a luz tênue de uma pequena tocha, o fogo crepitante lançava sombras suaves nas paredes de pedra, criando um ambiente acolhedor e íntimo.
Astrid repousava a cabeça no peito de Soluço, ouvindo o ritmo tranquilo de seu coração. Ela traçou suavemente padrões imaginários em seu peito, perdida em pensamentos felizes.
Soluço acariciou o cabelo dela com ternura, sentindo-se completo e realizado. Ele olhou para cima, observando as estrelas brilhando e a luz da lua que passava fracamente através do gelo, um sorriso sereno se formou em seus lábios.
Soluço: Você está bem, Astrid? ─ Ele sussurrou, sua voz suave e reconfortante. ─ Não está dolorida?
Astrid: Estou mais do que bem, Soluço. ─ Ela levantou o olhar para encontrá-lo, seus olhos azuis brilhando na penumbra. ─ Estou feliz, feliz por estar aqui com você, por tudo o que estamos vivendo juntos.
Soluço: Eu também, My lady. ─ Ele sorriu, acariciando seu rosto com delicadeza, sabia o quanto ela amava esse apelido e usava sempre que podia. ─ Não há lugar onde eu preferiria estar do que aqui, com você, neste momento.
Eles se abraçaram com carinho, compartilhando um momento de paz e amor. O mundo lá fora podia esperar. Naquela caverna, naquela noite, Soluço e Astrid encontraram a plenitude em seus braços, unidos pelo amor que os guiava.
Após um tempo conversando, o casal logo voltou a esquentar as coisas, seguindo assim por boa parte da noite.
Fora da caverna deles, todos no Santuário se preparavam para ir dormir, guardando as coisas utilizadas no jantar e preparando as fogueiras para se aquecer antes de ir se deitar.
Guinevere: O que acham de uma música antes de dormir? ─ A mulher que era da Ilha Drager convocou seu violão se sentando no centro do acampamento, suas amigas seguindo sua ideia e trazendo seus instrumentos recebendo olhares estranhos de todos ao redor. ─ O que foi?
Eliot: Estamos nos preparando para uma guerra, podemos morrer a qualquer minuto e vocês querem tocar e dançar?
Violet: Você tem alguma coisa a perder? Como você mesmo disse, podemos morrer a qualquer minuto, quer mesmo que seus últimos dias sejam agonizantes e sem uma última dança com sua esposa?
O homem olhou para sua mulher que estava ao lado dele, ambos eram guerreiros dos Cabeças Ocas e sorriram um para o outro, se aproximando quando o grupo começou a tocar e logo estavam rodando pelo acampamento.
Eliot: Elas têm razão, pessoal, pode ser nossa última chance de cortejar nossas damas.
Todos os homens seguiram o primeiro casal, os casados levando suas companheiras e companheiros para dançar, os solteiros cortejando suas paixões antigas e os amigos que sobraram, agarrando a cintura uns dos outros e começando a dançar juntos.
Erick: Me daria a honra, amor?
Liv: Com muito prazer. ─ Os músicos de Arendelle e Corona se juntaram às bruxas, tocando músicas dos reinos e vikings animados, festejando enquanto todas as culturas presentes ali se misturavam. ─ A dias não me divirto assim.
Erick: Eles têm razão, precisamos aproveitar os dias que nos restam.
Liv: Pode parar, ainda teremos muito tempo para dançarmos no meio da noite.
Erick a beijou durante a dança, se abraçando e continuando a se divertir. Logo as crianças também apareceram se juntando à festa, os dragões voando pelo Santuário dançando a sua forma e os humanos encantados com o espetáculo que estavam presenciando.
A esperança de vencer aquela guerra aumentando, ansiosos por acabar tudo aquilo para poderem aproveitar cada vez mais esse mundo espetacular dos dragões e a cultura de seus aliados.
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Soluço: A Guerra dos Dragões
FanfictionDepois do ataque fracassado a Corona, Ragnar e seus caçadores conseguiram conquistar a Ilha das Ladras do Pântano. Mas foi um erro terrível ter machucado aquelas mulheres, afinal, o príncipe dos dragões tem grande estima por elas. Agora que o grupo...