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SABADAMOS!

Vocês já sabem como funciona, certo? Se batermos a meta de pelo menos 100 comentários relevantes sobre o capítulo, temos capítulo extra antes de quarta. Caso contrário, quartaremos!

Posso contar com você?

Boa leitura!!!

Beijos purpurinados,

Kami <3

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SAMUEL

Cada mísera ideia que me vinha à mente parecia simplesmente ridícula ou impossível. Como eu faria para me safar desse problema que, afinal de contas, nem é minha culpa? Claro que eu jamais abandonaria Jess, ela é a minha melhor amiga. Mesmo que, neste momento, ela esteja me jogando na cova dos leões, sei que não é por nada além de medo de tudo o que está acontecendo. Eu a conheço melhor que ninguém.

O pior de tudo, é que nem consegui falar com Gabrielle ainda. Eu poderia fazer a burrada de ir até a casa dela, mas me controlei e me concentrei no fato de que, quando anoitecesse, eu poderia ir até lá pela janela do seu quarto. Agora, não poderíamos correr esse risco. Não com tudo isso acontecendo, não enquanto a Jess não abrir a boca para falar a verdade.

Meus pais passaram a manhã me azucrinando, soltando piadinhas que só eles conseguiam rir. Minha mãe até comentou que precisava comprar roupas novas para mim. O curioso é que, antes disso, ela mal notava se eu estava vestido ou não. Bastou surgir a chance de um casamento estratégico com a filha da governadora para eu virar o modelo da campanha "Barcelos: unidos pela elegância".

Após a última asneira que ela soltou, esperei não tão pacientemente até que ela saísse do meu quarto e passei a chave na porta. Não aguentaria até a noite se tivesse que ficar aguentando os dois.

Algumas batidas na porta me fazem enfiar a cabeça debaixo do travesseiro e soltar uma série de palavrões antes de direcioná-los à quem quer que esteja do outro lado da porta.

— Sai daqui, porra! Já disse que não quero falar com ninguém! — As batidas continuam e levanto-me irritado, pegando minhas coisas para sair. Preciso dar um fora desse lugar! — Porra, me deixem em paz! Mas que caral...

— Sam, sou eu. — A voz de Gabrielle faz meu coração parar por um segundo e recomeçar no ritmo de uma maratona. Rapidamente abro a porta, puxando-a para dentro do quarto e empurrando a madeira para fechar novamente.

— O que você tá fazendo aqui? Alguém viu você? — sua mão está fria e seu beicinho treme, como se a qualquer momento, ela fosse começar a chorar.

— Porta aberta. — Renato empurra a porta. — Você já engravidou uma garota e, por mais que eu fosse adorar ver seu pai descobrindo que a princesinha está grávida de um filho meu, — aperto a mão de Gabrielle tentando não partir para cima dele — não posso arriscar perder a chance do meu garoto casar com a filha da governadora. Então, por favor, sem outra barriga.

— Sai daqui, porra!

— Eu só preciso que você mantenha o seu pau na calça, garoto. Pelo menos até o casamento... Se fecharem a porta, — ameaça enquanto Gabrielle se põe entre nós dois, impedindo-me de fazer uma besteira. — seu pai estará aqui em menos de dois minutos.

— Sam... O que está acontecendo?

— O que você está fazendo aqui? — minha voz sai mais ríspida do que planejado e Gabrielle se afasta instintivamente. — Gabi, desculpa, não é isso, é só que agora esse bosta viu você aqui e...

Nunca Deixei de Te AmarWhere stories live. Discover now