Nunca Deixei de Te Amar

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Se eu prometo, eu cumpro!

Besties, vejo vocês no sábado!

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GABRIELLE

30 de novembro de 2022

A reunião com o presidente da câmara dos vereadores era a peça que faltava para a aprovação de aulas extracurriculares para meninas. Há meses eu vinha buscando uma forma de conseguir apoio da câmara para implementação definitiva e, agora, tudo dependia desse encontro.

Eu sabia que o presidente Rogério Augusto, o pai do Rogério, não era fácil de convencer. Ele sempre teve uma postura firme, um político experiente, já foi prefeito da cidade, mas também tem as próprias ambições. As aulas extracurriculares para meninas, voltadas para a educação e empoderamento feminino, eram algo importante para mim, algo pessoal, e eu não poderia deixar que essa oportunidade fosse desperdiçada.

Foi longo e cansativo, mas consegui convencê-lo a não apenas me dar o seu apoio, mas também conversar com a câmara sobre a importância desse projeto.

Eu não esperava ver Samuel tão cedo e, por um segundo, gelei ao vê-lo ali, esperando a reunião terminar para falar comigo. Mas como fugir de uma conversa com ele no meu gabinete? Não é como se eu pudesse enrolar ele com sexo no meu local de trabalho onde acabei de ter uma reunião que pode mudar o rumo de todas as garotas da cidade.

— O que você quer, Samuel? — questiono, logo que ele entra no gabinete.

Fiz questão de me sentar atrás da minha mesa e pegar uma pilha de documentos para parecer mais ocupada do que realmente estava.

— Você não disse "até logo". — ele se aproxima e gira minha cadeira, deixando-me de frente para ele.

— Não sabia que tinha que fazer isso. — tento pensar em alguma resposta sagaz, mas é isso que sai da minha boca. — Eu tinha uma reunião importante, como pôde perceber.

— A Fifi comentou. — ele se abaixa, segurando minha cintura e roubando todo o meu ar. — Mas você não se despediu.

— Você veio aqui só por isso? — meu Tico e Teco brigam, tentando formar algo coerente, mas Samuel abre um sorriso e meu cérebro vira uma geleia.

Aproximando-se mais, ele sussurra com os lábios roçando nos meus:

— Não. — admite. — O Tiago ligou e eu não tenho coragem de entrar naquela casa sem você. — não consigo controlar minha risada, mas Samuel não se afasta, nem eu.

Seus dedos apertam mais a minha cintura e, involuntariamente, pressiono minhas pernas, sentindo um choque na minha boceta.

— Você prometeu que iria comigo... — uma das suas mãos deixa minha cintura e pousa sobre o meu joelho, subindo devagar por baixo da saia do meu vestido.

— Eu? Não lembro de ter prometido na-nada. — gaguejo, sentindo o calor da sua mão contra minha pele.

Droga! Por que não vim de calça?

— Uma calça não me impediria. — ele desliza a língua pelos meus lábios, enquanto sua mão afasta minha calcinha, o suficiente para me tocar e perceber o quão molhada estou. Seu sorriso de constatação é tão erótico que poderia gozar apenas com ele. — Por que eu não te convenço então a ir comigo? — Samuel escorrega dois dedos dentro da minha boceta, se o menor aviso e sufoca o meu gemido com um beijo rápido.

— É meu local de trabalho, Samuel. — tento colocar as ideias no lugar. — A Fifi pode entrar a qualquer momento.

— Então é melhor você concordar que irá comigo, ficar quietinha e gozar rápido pra mim, não é? — A voz rouca de Samuel é quase um sussurro, carregada de provocação, enquanto seus dedos continuam a se mover dentro de mim com uma precisão quase cruel.