Nunca Deixei de Te Amar

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Oiii, besties!
Estou me sentindo muito boazinha, porque hoje amanheci com o meu cabelo bonito kkkkkkk

Brincadeiras a parte, vocês merecem capítulo, mesmo sem bater a meta. Só peço um favorzinho: divulguem muito essa história, sempre que puderem. Estou pensando em algumas coisas e o apoio de vocês é essencial.

Enfim...

Capítulo fresquinho pra vocês!

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GABRIELLE

30 de novembro de 2022

Eu só posso ter enlouquecido de vez. Mas, em minha defesa, Samuel consegue ficar ainda mais... fascinante, depois da sua corrida matinal.

Ok, acordar sem ele ali ao meu lado, me deixou irritada. Afinal, não foi o próprio que disse que esperaria que eu o expulsasse? Uma vez mentiroso, sempre mentiroso. Saiu do meu quarto como um fugitivo, deixando para trás apenas as minhas lembranças de tudo o que aconteceu na noite e na madrugada.

Desgraçado!

Levanto irritada e coloco a primeira camisola que encontro. Desço as escadas irritada e faço um café rápido, voltando para o meu quarto. No espelho, consigo ver um sorriso que não consigo desfazer do meu rosto. Tudo bem, se o Samuel quer brincar, nós vamos brincar.

Abro minha gaveta e procuro a camisola mais bonita e reveladora que tenho, encontrando a peça preta que sei que o deixará sem palavras. Cruzo os braços, usando a nova peça que, certamente, deve ter sido fabricada pelo diabo em pessoa. Perambulo pelo quarto, tentando manter uma postura indiferente, mas cada movimento só faz o tecido deslizar pela minha pele, reacendendo memórias que não deveriam estar tão frescas na minha mente.

— Onde ele tá? — saio para a varanda, fingindo não estar a sua procura. — É claro. — sussurro percebendo-o voltar para a casa depois de uma corrida. — Ele só foi correr, Gabrielle. — Digo a mim mesma, como se isso fosse suficiente para acalmar minha irritação. Não é.

De longe, Samuel me cumprimenta, mas não retribuo. Não posso deixar que ele perceba o quão afetada estou. Voltando para dentro da casa, seus passos são firmes, e o brilho de seu corpo suado sob a luz do sol deveria ser um crime.

Tento me manter calma, um pouco indiferente, mas quando percebo seus passos se afastando da minha porta, logo depois de se aproximar, resolvo abri-la eu mesma.

Ele me olha por um segundo, o sorriso fácil desaparecendo ao perceber o que estou vestindo. Seus olhos percorrem meu corpo de cima a baixo, e eu sei que acertei em cheio.

— Você não vai entrar? — é a única coisa que consigo dizer. Volto ao meu café, tentando controlar minha vontade de me jogar nos seus braços. Eu nunca tive o menor desejo por homens suados, mas não é um homem suado, é o Samuel, o homem que nunca deixou meus pensamentos, nem por um dia.

Enquanto ele insiste em uma ideia ridícula sobre conversar, minhas palavras se perdem em meio à avaliação de cada centímetro do seu peitoral, que sobe e desce descompassado, provavelmente resultado da corrida. Seu cabelo úmido, a camisa pendurada no ombro, o short pendendo perigosamente na cintura...

— Eu não coloquei essa roupa para conversar, Samuel. — aviso ignorando suas desculpas.

Deixo o meu café de lado e caminho em sua direção. Mesmo que o meu coração esteja quase saindo pela boca, preciso ter esse homem agora, antes que minha mente volte ao seu lugar e eu perceba todo o caos em que estou me enfiando.