CAPITULO 2 - Tris

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Abro meus olhos e eles ardem, ardem com a luz feroz que invade as minhas vistas, estou em um lugar totalmente branco, olho ao redor confusa e percebo que se trata de um quarto, ou melhor, um quarto de hospital.

Logo sinto algo gelado correndo em minhas veias e olho para ver o que é, colocaram um líquido transparente que está ligado a uma fina borracha na ponta que vem de encontro ao meu braço.

Não entendo o que estou fazendo aqui e por mais que eu tente, não me lembro de nada, só do que me lembro, é de ter entrado na sala de armas do Departamento e ter disparado o soro da memória, lembro que David atirou em mim, lembro de ter visto minha mãe e é só, nada mais vem a minha mente e sinto dores por forçar as lembranças.

Ouço um barulho e a porta se abre, um homem alto, moreno, com cabelos pretos e olhos verdes como esmeraldas, surge.

__ Como está se sentindo querida? - ele pergunta com um pequeno sorriso nos lábios.

__ Quem é você? Onde estou? - pergunto desesperada.

__ Vejo que seus batimentos já voltaram ao normal Beatrice. - ele diz se aproximando do monitor cardíaco.

__ Não desconverse! Eu lhe fiz uma pergunta! - falo ainda mais alterada.

__ Tudo bem. - ele puxa uma cadeira e se senta à minha frente... __ Bem, do que exatamente você se lembra?

__ Lembro de ter entrado na sala de armas e disparar o soro da memória, lebro de que David atirou em mim e só.

__ Bom, o Departamente ia reprogramar os experimentos de Chicago, quando você e seus amigos descobriram, resolveram intervir e então fazer alguma coisa. Vocês bolaram um plano, que em minha opinião era maluco, vocês iriam entrar na sala de armas que David mantinha fechada a sete chaves, para acionar o soro da memória no Departamento e assim impedí-los de reprogramar os experimentos de Chicago. Seu irmão é quem se prontificou para entrar na sala, mas você tomou seu lugar, pois sabia que poderia ter alguma chance de sobreviver ao soro da morte, quando você entrou na sala, logo o soro foi disparado e seu organismo o suportou, mas David a surpreendeu, estando de prontidão dentro da sala, com arma em punho, então você conseguiu acionar o soro da memória, mas David atirou em você e no mesmo instante você ficou ali, caida no chão. Eu, Zoe e Brian fomos os peimeiros a achar seu corpo e logo tivemos a ideia de tirá-la de lá o mais rápido possível. Nós tínhamos acabado de criar um soro que, provavelmente, traria as pessoas de volta a vida, mas ainda não sabiamos se o mesmo funcionava de verdade, pois nunca tivemos uma oportunidade de testá-lo e então decidimos usá-la como cobaia, já que você é divergente e seus genes são os mais raros que já vimos, decidimos testá-lo em você, porque se acaso funcionasse, nós estariamos certos de que nosso projeto era um sucesso. E não estávamos errados, veja você ai agora. - ele dá um sorriso e fico em silêncio por pelo menos uns 20 segundos, para que pudesse processar toda a informação.

__ Então salvaram a minha vida? - digo com os olhos arregalados.

__ Exatamente. - ele acena com a cabeça em sinal positivo.

__ Mas por quê? Por que me salvaram? - eu estava intrigada.

__ Acho que já chega de tanto assunto por hoje Beatrice, você precisa descansar para que sua recuperação seja mais rápida.

__ Não quero descansar, quero respostas! - digo gritando.

__ Se acalme Beatrice! - ele diz fazendo sinal com as mãos para que eu pare de gritar.

__ Não vou me acalmar! - dou mais um grito.

__ Olha só Beatrice, estou tentando ajudá-la, mas se ficar se alterando, sinto dizer, mas terei de sedar você. - ele diz com uma voz baixa e calma.

RessurgenteWhere stories live. Discover now