0.3 You and I Are Like the Crashing of the Waves

5.1K 600 344
                                    

Louis estava lavando a poeira da estrada dos cabelos quando Harry entrou no banheiro. Eles se olharam através do vidro transparente do box e Harry sorriu, lentamente, mostrando as covinhas.

— Eu fico sem fôlego quando sou lembrado de como você é lindo. — disse, fazendo Louis corar e esconder o rosto se virando de costas para ele, o que só piorou a situação, já que Harry assoviou ostensivamente com a visão. — Então, estamos em Gales, alguma coisa especial que você queira fazer, Lou?

Louis observou a espuma do shampoo descer pelo ralo, pensativo. No geral, Harry era gentil e educado, mas alguma coisa nele deixava Louis trêmulo e ansioso. Suspirando, ele correu a porta de vidro do box, mas não saiu, ao invés disso estendeu uma mão.

— Vem aqui. Harry, tira a roupa e entra aqui.

O homem começou a se despir, rindo.

— Eu pensei que essas viagens eram para descobrir lugares novos?

— Elas servem pra descobrir coisas novas, e a gente ainda tem muita coisa pra descobrir um sobre o outro.

Entrando debaixo do spray de água e puxando o pulso de Louis, Harry sorriu aquele sorriso de covinhas e olhos brilhantes novamente, que fazia o garoto corar sem razão nenhuma.

— Qual é sua cor favorita, então?

— Hazz! — estapeando o peito dele com uma mão encharcada, Louis se encaixou melhor contra ele, apoiando o queixo no ombro dele e adorando a sensação das mãos de Harry o segurando pela cintura e quadril. Aquilo era muito mais do que ele tivera com qualquer um dos muitos ficantes e poucos namorados, de alguma forma mais intenso, mais instintivo. Em menos de 24h eles tinham se encaixado um ao redor do outro tão naturalmente quanto respiravam. Louis gostava de limites e de confortos, do caos e da calma, dessa naturalidade e de uma coisa que tinha começado a germinar em sua mente quando eles estavam no carro em Gretna. Ele sorriu, levantando os olhos para Harry e piscando com falsa inocência. — Em que ano você nasceu?

— 1977...

— Quase idade pra ser meu pai, né, daddy?

— Louis... — apesar do tom desaprovador de Harry, Louis sentiu as mãos contra sua pele estremecerem, e o peito onde se apoiava subir e descer numa inspiração profunda. — Isso não é...

— Certo? Se você não gostar, beleza, mas não precisa vir com moralismo, 'tá bom? Você curte o que curte, não precisa explicar pra ninguém, e cá entre nós você tem a maior pegada sugar daddy e, tipo, não foi só por isso que eu quis ficar com você, mas não vou negar que eu curti muito.

— Sugar daddy? — repetiu Harry, franzindo a testa mas meio sorrindo. Louis se limitou a dar se ombros e lamber os lábios. — Seu duende, aparece assim na minha vida para me fazer tudo que eu sempre tive medo ou achei ruim! — ele girou nos calcanhares, ainda mantendo o garoto seguro pela cintura, e o pressionou de frente contra os azulejos decorados, usando a mão esquerda para afastar o cabelo encharcado dele para o lado e ter acesso para a pele bronzeada e molhada de seu pescoço, a percorrendo com os lábios. — Você pode me chamar do que quiser, criaturinha mágica, eu vou gostar de toda forma, desde que me deixe tocar você.

A água do chuveiro continuava a cair enquanto Louis colocava as duas mãos ao lado da cabeça, as apoiava contra a parede, e simultaneamente pendia a cabeça e empinava a bunda, sussurrando:

— Tudo que você quiser, daddy.

Ele mesmo nunca tinha feito aquilo com mais ninguém, mas novamente, Harry não era como mais ninguém, era alguém que normalmente estaria completamente fora da esfera do garoto, e no entanto estava ali, pagando um hotel com vista pro mar e dizendo palavras doces embaixo da água do melhor chuveiro onde ele já tinha posto os pés.

— Seu banho já acabou, Lou?

— Umm-hmm.

Harry fechou a água e abriu a porta, o guiando até que eles estivessem de volta no quarto da suíte.

— O quarto tem vista para o mar.

— É, percebi.

— Então você não vai poder reclamar que nós não vimos nada quando eu não te deixar sair dessa cama. — disse ele, deitando Louis gentilmente nos lençóis impecáveis.

— Eeeeeeei, não é bem assim, eu quero ir no penhasco!

— Não vejo muita vantagem em ir a lugares onde você precise de roupas. — disse Harry enquanto mordiscava a pele sobre o quadril do garoto. — Você é lindo demais para roupas, Lou.

— Oh porra, essas coisas são piores que putaria, por que você gosta de me torturar antes de me foder? — Ao invés de responder, Harry se moveu alguns centímetros e envolveu os lábios na cabeça do pau de Louis. — Oh merda, não 'tô dizendo? — chupando mais fundo, o homem colocou uma mão entre as coxas do outro, que obedientemente afastou as pernas, e acariciou a pele delicada da divisão entre uma nádega e a perna.

Louis tinha recebido uma boa quantidade de boquetes na vida, quase todos de pé em algum canto escondido, e nenhum deitado numa cama king size enquanto era acariciado a ponto de sentir sua entrada se contrair de vontade. De olhos fechados e estocando na boca de Harry, ele gemeu "Daddy, daddy, me fode daddy", até que a o outro o soltou com uma última chupada obscena e se levantou para buscar a camisinha e lubrificante. Ele aproveitou para subir mais na cama e se apoiar contra o travesseiros, levantando os joelhos e expondo a bunda o melhor que podia.

Harry o preparou rapidamente, ao contrário da última vez, e logo estava fodendo ele contra o colchão com toda força, arrancando gemidos dos dois. Louis se dobrou até passar os joelhos por cima dos ombros dele, um de seus pulsos apertado contra o travesseiro pela mão enorme do homem, a outra mão enfiando as unhas na pele do bíceps de Harry.

— Oh daddy, isso aí, me fode, vai, mais forte!

— Olha o mar que daddy te trouxe pra ver, olha pro mar enquanto eu te fodo, meu bem. — Louis abriu os olhos, surpreso em como Harry tinha entrado no jogo, e a mão que até então beliscava seus mamilos veio até seu queixo, virando seu rosto até que ele estivesse encarando a vista, as ondas quebrando lá embaixo. — Você é lindo e poderoso como o mar, Lou, — gemido — mais lindo ainda quando goza no pau no daddy.

Com um gemido que era quase um choro, Louis gozou, os olhos fixos no oceano, uma mão aprisionada por Harry, a outra mergulhada em cachos mais macios que as nuvens no céu.


Nota: UAU, OKAY, UAU, colegas, esse smut é tão >>>>>>> que eu fico até sem fôlego.

Desculpem a demora, mas agora estamos de volta a programação normal! Mais uma vez, infinitos agradecimentos a minha filhota-beta oldirectioner e seus comentários de "PORRAAAAAA"!

Ah! E finalmente tomei vergonha e coloquei imagens nos capítulos, quem quiser pode voltar pra ver as que escolhi pros capítulos anteriores ;)

Obrigada pelos votos e comentários, e não esqueçam de votar e comentar aqui também!

xxx

Lua 

:D

My Heart Belongs to Daddy, My Soul Belongs to the Road ♥ L.S. AUUnde poveștirile trăiesc. Descoperă acum