Chapter II

5.1K 382 823
                                    

comenteeeeeem

*

"Don Juan. Eu não consigo acreditar."

Zayn deu de ombros, embalando uma xícara de café entre suas mãos com luvas como se fosse seu próprio coração batendo. Ele e Louis estavam tremendo no jardim morto no exterior de St. Luke's, Zayn, a fim de fumar e Louis, a fim de reclamar.

"É uma peça difícil. Não para tímpano, particularmente, mas..."

"É para agradar ao público," Louis corrigiu, virando para os restos marrons de um hemerocallis. "Todo brilhoso, sem substância. Ele está escolhendo-o para que ele possa exibir-se para a comunidade nas costas de nossas habilidades. É basicamente enfurecedor. Eu estou enfurecido."

Zayn levantou suas sobrancelhas. Dobrando uma tragada de seu cigarro queimando e um gole de sua cafeína. "Talvez ele apenas goste."

"Talvez ele seja Batman. Este não é o ponto."

O sol estava começando a se pôr, lançando fracos tons de vermelho e rosa sobre a teimosa mandíbula de Louis. Zayn apenas balançou sua cabeça e riu baixamente. "Então qual é o seu ponto, Tomlinson?"

"Apenas que é um jeito horrivelmente transparente de pegar dinheiro. Um gostoso condutor talentoso consegue sua grande oportunidade, escolhe a peça mais difícil que ele consegue imaginar para sua primeira grande performance e contanto que ele não bombeie, todos os doadores idiotas -- você sabe, Malik, aqueles que brotam sobre jovem, elegante e com smoking e quem pensa que a coisa mais impressionante no mundo é um monte de violinistas movendo seus dedos bem rápidos -- bem, eles apenas abrem seus bolsos," Louis rebateu, "assim. Eu garanto a você que ele apenas se importa em trazer o dinheiro. Ele sabe que isso é o ponto de partida de Grimshaw."

Zayn meditou nisso por algum momento, esfregando seu polegar sobre a borda de sua xícara de cerâmica. "Talvez," ele concedeu. "Ele é muito bom com publicidade. Muito charmoso."

"Valery se importava com a música," Louis bufou, roubando o final do cigarro de Zayn e dando uma tragada indignada antes de jogar para longe. "Valery era um artista. Não dava a mínima sobre todas as fundações e merdas de promoções."

"Babe, todas as fundações e merdas de promoções é o porquê de termos a orquestra em primeiro lugar."

Louis revirou os olhos e beliscou o ombro de Zayn. "Hey. Eu tocaria em um canto da rua se eu sentisse que teria mais integridade artística lá do que aqui."

Zayn levantou suas sobrancelhas ceticamente, mas não disse nada.

"Bom, talvez não no canto da rua," Louis reconhece. "Eu iria em uma estação de metrô onde é mais quente."

"Merda de acústicas, no entanto."

Louis deu de ombros. "Eu poderia usá-la. Fazer alguma coisa atmosférica, sabe? Ballade por Ysaÿe. Soaria ótimo no metrô."

"Bem," Zayn suspirou, empurrando para fora a parede de ruínas de pedra e vagando por meio de uma moita de anuários mortos, "Estou feliz que Styles esteja aqui, pessoalmente, se isso significa que serei menos propenso a ser encurralado pela Senhora-Fancington-Pegadora-de-bunda-Smythe dos Smythes Menores em um evento de caridade ou algo do tipo.

Louis sorriu ladino. Zayn era contundentemente bonito com boas aparências de modelo e o tipo de olhos escuros que pareciam conter oceanos de Filosofia e Perigo e Experiência Sexual. Ele era, como Louis, favoritos permanentes das viúvas velhas e ricas da orquestra (e filhas adultas das mesmas). Ao contrário de Louis, que gostava de aquecer-se com toda a atenção, ele só queria ser deixado sozinho.

love is a rebellious bird ➤ portuguese versionWhere stories live. Discover now