Chapter VI

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oi oi oi, desculpa pela demora (de novo, eu sei). eu to me sentindo envergonhada já, mas só pra avisar que esse cap não é tão grande quanto os outros. ele mostra como o harry se sentia naquele acampamento e outras coisinhas hehe

*antes de vcs lerem, eu queria perguntar sobre a queda de comentários e votos, sei que parece idiota falar mas eu, como uma pessoa muito insegura, fico pensando coisas ruins sobre isso. se não for pedir muito, comentem e votem se gostarem, e por favor, se tiverem incomodados com algo, me chamem no privado pra conversar, qualquer coisa eu posso até dar meu celular.
beijinhos amores xx

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"Baaa-ba-da-da-da-da-da-dut-da-da-dahhh..."

Harry enrijeceu-se na fila do almoço. Era espaguete, macarrão espetacularmente cozido e molho de tomate com uma salada murcha e um único pedaço de pão de alho. Ele agradeceu rapidamente à senhora do almoço quando ela derramou-o em seu prato, então virou-se para fugir do som desagradável de Boléro em voz alta e rouca.

Estava acontecendo há quase uma semana, e Harry estava cansado. Louis Tomlinson realmente tinha muitos amigos; parecia que todo lugar que Harry ia, um deles estava cantarolando Boléro sob sua respiração e rindo.

Algumas crianças mais velhas começaram a tocar em sua seção de violoncelo outro dia, caindo em risadas assim que Harry sentiu lágrimas encherem seus olhos.

Pelo menos Louis está prestando atenção em mim, ele pensou, fracamente. Ele odiava a parte de si que gostava do som da voz de Louis, mesmo quando estava o aterrorizando. Ele não conseguia parar. Ele sentia-se mal.

Ninguém sentou ao lado dele. Normalmente, Harry comia com Marcus e os outros conselheiros, mas eles pularam o almoço hoje para ir à cidade por alguma razão adulta. Ele sentiu suas orelhas queimarem, pensando se todo o refeitório estava olhando para ele e rindo — ou pior, talvez, não o percebendo — e tentou comer rapidamente para ir procurar um lugar quieto para praticar. Seu um-a-um com Dr. Anders estava chegando àquela tarde. Ela era difícil, mas Harry gostava dela e sempre quis fazer o melhor. Então talvez ele jogaria peteca com alguns dos juniores... Harry sentia-se como um bebê andando com eles, mas pelo menos nove e dez anos não são intimidantes. Eles cuidavam dele.

Finalmente, seu prato estava quase vazio. À medida que Harry estava raspando na lixeira pedaços de macarrão e alface encharcado, ele sentiu uma mão quente em sua nuca. Ele pulou.

"Hey, calma, Styles. Não fique animado."

Harry congelou, reconhecendo a voz. Ele respirou fundo, colocou seu prato no balde de plástico e virou-se.

Louis Tomlinson. Ele era um pouco mais alto que Harry, cabelo suave castanho caindo em seus olhos. Ele sorriu brilhantemente, e Harry sentiu seu coração titubear em seu peito.

"Você está com molho no rosto."

"Oh," Harry corou (talvez ele pense que é queimadura do sol), e tirou um lenço do bolso, passando por sua bochecha algumas vezes. "Hm, obrigado, Louis."

Louis colocou um braço em volta do ombro de Harry e o conduziu para fora através da grande porta dupla do refeitório, para um caminho de cascalho que leva em direção ao lago. "Vem comigo," ele disse, a respiração quente na orelha de Harry. "Eu tenho um segredo para te contar."

Harry quase desmaiou. Ele estava distraído pelo peso do braço de Louis em sua nuca, a mão apertando seu ombro, o calor do corpo, a maneira como seus quadris estavam batendo a cada passo. "Oh?" Ele chiou. "Por que eu?"

love is a rebellious bird ➤ portuguese versionDove le storie prendono vita. Scoprilo ora