Capítulo 8 - Vou me arrumar

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Acordei um pouco mais tarde hoje. Ouvi Tati ligar e programei o relógio pra meia hora depois.

-Le, acorda. Ta na hora. -Falei tentando ser legal as 6:30 da manha, coisa que eu realmente não era.

-Oi. Bom dia.

Ela disse sorrindo e passando a mão em seu cabelo. Impressionante como algumas pessoas realmente conseguem ser bem humoradas e bonitas de manha, e outras não (eu que diga). Ela levantou. Reparei que seu pijama era bem fofo, tinha uns coelhinhos. O meu era mais despojado, bem no meu estilo relaxado de ser.

-Vou me arrumar. E ai eu venho te chamar pra gente descer pode ser? -Assenti.

Yang saiu do quarto. Fui para a pia e peguei minha necessaire com as makes. Tentei dar um jeito no meu cabelo com a prancha, mas não adiantou muita coisa #badhairday. Taquei-lhe maquiagem no rosto.

O reboco inteiro. Corretivo, base, pó, lápis de olho e um protetor labial que eu comprei no walmart, era em formato de bola e tinha gosto de menta, dava vontade de colocar e lamber os lábios pra colocar mais e lamber de novo, mas era melhor não pra aquele frio que fazia meus lábios doerem e racharem não ter chance.

Depois de trocar de roupa sentei na cama e fiquei esperando a Leandra chegar enquanto arrumava as coisas que eu tinha comprado dentro da gaveta.

Realmente, a moça que arrumava os quartos devia me amar, diferente do quarto que a Yang divide com a irma que meu Deus, realmente não tinha nem espaço pra andar, não sei como a mulher conseguia passar nos lugares, muito menos limpar.

Ouvi o barulho na porta. Pronto, ela tinha chegado. Fechei a gaveta com todos aqueles bichinhos de pelúcia e peguei o cartão do quarto. Eu sabia que aquele era o ultimo dia, e eu ficaria ali tranquilamente por mais um mês, por mais que eu tivesse sentindo muita falta, mas de alguma forma que eu não sabia explicar eu estava me sentindo exausta. Meu pé doía alem do limite. Eu já tinha comprado remédio e com certeza aliviou, mas ainda tinha vestígios da dor, por isso optei a colocar o tênis com uma das meias mais fofas que eu tinha. Abri a porta.

-Vamos? -Falei fechando a porta do meu quarto com o cartão que a abria em mãos.

-Ultimo dia. -Ela falou suspirando quase como um cochicho.

-É. -Olhei pra baixo. -O foda é que a gente não vai se ver mais todo dia, tipo 24 horas. Ain cara, a gente não pode parar de se falar.

-Não mesmo, Maria Editi. -Eu ri.

Fomos andando na direção do restaurante. Quase todos já haviam comido. Clara ainda estava no restaurante com seu cafe da manha. Peguei meu prato e fui me servir, era o ultimo dia, peguei quatro fatias imensas de bacon, um muffin de banana que era um dos melhores bolinhos, ou o melhor, que eu já tinha comido, coloquei vários frangos empanados. Sentamos na mesa de Clara. Ela não era muito mais saudável que eu, mas sem duvida meu metabolismo era mais acelerado.

O prato de Yang era super saudável. Pensei em falar algo como "menina, você vai passar fome", mas deixei pra lá, ela devia ta acostumada com aquele tipo de alimentação, e de qualquer forma, logo mais iriamos almoçar. Fui ate a máquina de fazer waffle do mickey. Demorou um pouco para ficar pronto, mas logo depois retirei da maquina e coloquei a calda.

Levei de volta a mesa e ofereci para Yang que demorou um pouco aceitar, mas logo provou. Eu não tinha comido ate então, mas não achei tao bom quanto a cara, já ela pareceu adorar. Então acabou comendo o negocio quase todo.

De repente é você!!! (Concluído)Where stories live. Discover now