Pontas Soltas

Faça. Seja. Fuja.

Respire fundo e feche seus olhos, enxergamos melhor quando olhamos para dentro de nós mesmos. 

Relembre quem você foi, olhe para o que você é, visualize quem você gostaria de ser, pois os ponteiros correm depressa demais.

Agora, levante-se e faça. Eu não sei o que é, talvez um dia você possa me contar, mas não agora, agora faça. Mais do que fazer, seja. 

Aquilo que você gostaria de ser, aquilo rasga seu peito a noite gritando para que você lhe deixe sair. Seja você, o seu você, não o você dos outros, não o você dos seus familiares, não o você do seu trabalho.

Não espere aplausos. Ninguém irá aplaudir as noites em claro, os dias de trabalho duro, as lágrimas da solidão e da incompreensão. Não espere um tapete vermelho, porque mesmo que seu caminho fosse feito de rosas ele seria espinhoso.

Que não seja por glória, que não seja por louros, que não seja por dinheiro. Que seja por amor, por alma, por você.

Faça. Seja.

Descubra o seu caminho.

Talvez ninguém entenda, talvez ninguém caminhe ao seu lado, mas tenha certeza, você não é o único. Existem milhares de nós, inconformados, intensos, imprevisíveis, rebeldes ou revolucionários, quem se importa? 

Encontre suas forças, tenha coragem, nem que seja apenas por alguns segundos, as vezes é tudo que você precisa.

Se queima, arde ou refrigera, se grita, cala ou chora, se agita, acalma ou trás o caos, faça. Seja.

Uma última dica? Fuja.

Se as paredes ao seu redor te sufocam, se as estradas gritam por você, se te sentires enjaulado, se não houver mais sentido, fuja. 

Fuja. Faça. Seja.

O universo sorri para aqueles ousam viver além do que se vê.

Seja.