Capítulo 5

802 86 280
                                    

(Safira)

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

(Safira)

Acordo às seis e meia da manhã e cuido logo em desfazer minha mala e colocar minhas coisas em uma pequena cômoda de quatro gavetas que há no — também — pequeno quarto. Combinei inicialmente com a Sarah que cada uma ficaria com duas gavetas para si, e agora estou sofrendo para deixar tudo organizado.

Ontem nossa equipe se reuniu e conversou bastante; acho que, para o primeiro dia, foi tudo muito produtivo, pois tivemos noção de quem é cada um.

Assim que consigo deixar minhas roupas bem dobradas e arrumadas dentro das gavetas ando em direção ao salão, onde em meia hora será servido o café da manhã. Antes de vir para a casa dos Flintstons pela noite falei com a Samantha para nos encontrarmos no salão vinte minutos antes de começarem a servir o café, ou seja, quando não há ninguém para ouvir nossa conversa. Preciso contar a ela algo muito especial que vem ocorrendo há algumas semanas; segurei por muito tempo, até, mas acho que chegou a um ponto em que não posso mais esconder da minha prima e melhor amiga.

Chego ao salão e consigo ver, em meio aos inúmeros bancos vazios e mesas de madeira, apenas uma garota alta, de rosto comprido, sardas e um longo e cheio cabelo ruivo. Cumprimento-a rapidamente e sento ao seu lado.

— Sem delongas, garota! Eu quase não durmo ontem à noite pensando no que você vai me contar! — Ela fala.

— Calma, não é pra tanto! — Sorrio.

— Não é pra tanto saber que há algo que minha melhor amiga e prima de sangue me esconde há meses?!

— Não, não é pra tanto. E não são meses, são... Umas semanas, só...

— Ok. Conta logo antes que os outros comecem a chegar.

— Certo. Então... Eu não quis te contar antes porque relevei totalmente o que estava acontecendo; era uma coisa tão incabível que não havia por que eu sair espalhando. — Respiro fundo. — Você sabe que eu e o Ítalo sempre saímos juntos para vários lugares, não é? — Ela assente. — Bom... Mês passado nós fomos ao cinema, e de longe vimos o Leo; ele estava sozinho, mas percebi que quando o Ítalo viu que estava se aproximando, me deu as mãos. Sério, ele entrelaçou nossas mãos como se fôssemos namorados!

— Aí você se apaixonou... — Brinca.

Olho rapidamente para cima. — Dai-me paciência, meu Senhor! — Falo e sorrio, voltando logo ao assunto. — Continuando... No dia seguinte o Leo me mandou uma mensagem perguntando se nós estávamos namorando. Eu disse que não, então ele começou a puxar vários assuntos, e desde então estávamos conversando todos os dias. Mas não é uma conversa simples, entende? Ele fica me elogiando, fazendo umas piadas, jogando umas indiretas...

— Por que você não me disse isso antes, Safira? — Ela sussurra com a voz rouca. — Isso não é qualquer coisa! Ele está te paquerando! O que você respondia?

De volta ao AcampamentoOnde as histórias ganham vida. Descobre agora