A Filha do Coringa - ( Reescrevendo )

capítulo 30

Depois da tarde de choro eu e minha Tia yvy ficamos assistindo TV enquanto comiamos um monte de besteiras. Logo minha mãe se juntou com nós duas e ficamos assistindo até que apareceu na TV um noticiário importante e vejo que era sobre mim me fazendo bufar e mudo de canal na mesma hora colocando um de desenhos. Estava sentada quando começo a sentir dores pelo meu corpo e me levanto.

Eu - vou me deitar estou um pouco cansada - falei e elas assentiram claro que minha tia me lançou um olhar de desconfiança.

Subo correndo as escadas entrando no meu quarto e caio de joelhos no chão quando sinto uma forte ponta na minha barriga.

Eu - chega, eu não vou ficar sentindo dor até minha morte - falei com dificuldade por conta da dor.

Quando a mesma passou fico pensando no que fazer até uma ideia me invadiu.

Eu - vou fazer isso, claro que depois de uma grande saída - falei sorrindo.

Me sento na minha escrivaninha que já era outra como as coisas do meu quarto e começo a planejar minha grande saída.

( dia seguinte )

Acordo me sentindo mais disposta e vou até a sala me deitando no sofá quando uma forte tontura me atingiu com tudo. Ligo a TV vendo que estava passando Procurando Nemo me fazendo sorri quando vejo que tinha começado agora. Fico assistindo o mesmo até que sinto outra pontada na minha barriga e me levanto mas não dá tempo e começo a vomitar no chão mesmo. Ouço um grito de susto e olho para da onde vinha vendo minha mãe, minha tia Ivy e meu pai horrorizados e continuo a vomitar vendo que o sangue estava escuro enquanto começou a sair sangue dos meus olhos.

Quando finalmente parei de vomitar sangue sinto braços a minha volta e vejo que era meu pai que me pegou no colo e me deitou no sofá.

Harley - o que está acontecendo - pergunta e eu tossi.

Tia Ivy - ela descobriu ontem de ontem que ela tem uma doença rara que está avançada. essa doença não tem cura e ela vai morrer - falou e minha mãe começou a chorar.

Coringa - por que você não nos contou - pergunta e eu sorri.

Eu - ainda não estava preparada - falei me sentando.

Depois disso minha mãe junto do meu pai me abraçaram e logo minha tia Ivy também me abraçou me fazendo sorri. Depois que nos separamos subir para meu quarto entrando no mesmo e tomo um banho rápido depois volto para o quarto entrando no mesmo e coloco uma roupa qualquer. Me deito na cama me sentindo um pouco indisposta e fecho meus olhos um pouco para poder relaxar. Estava de olhos fechados quando sinto alguém se deitar do meu lado e olho para mesma vendo minha mãe que estava me olhando e pego na mão dela que apertou com força a mesma.

Harley - quando finalmente ficamos juntas você descobre que está doente para me deixar novamente. só dessa vez para sempre - falou chorando e abraço a mesma.

Eh - eu nunca fiquei longe de você. eu sempre estive no seu coração - falei também chorando.

Harley - mesmo assim, eu não quero ficar longe da minha palhaçinha - falou me apertando mais forte.

Depois disso ficamos caladas ainda chorando e abraçadas aproveitando a companhia uma da outra. Depois disso minha mãe saiu e eu saio junto indo para o escritório do meu pai onde estava saindo sons de tiro e entro no mesmo vendo ele atirando na parede.

Eu - se não gostou da cor, era só pintar - falei de brincadeira e ele me olhou.

Coringa - você vai morrer e fica brincando enquanto isso - falou e jogou a armar com tudo na parede.

Ele começou a quebrar as coisas no escritório enquanto gritava e eu me apóie na porta enquanto via ele fazer tudo aquilo. Depois de um tempo vou até ele que estava de joelhos e me ajoelho na frente dele abraçando o mesmo que de primeira não fez nada mas logo retribui o abraço e começou a chorar no meu ombro enquanto gritava. Começo a balançar para frente e para trás nós dois enquanto ele chorava e começo a chorar também. Ficamos desse jeito por um tempo até que nos separamos e ficamos nos olhando até que começamos a ri.

Eu - quem diria, o grande Coringa chorando com a Rainha Da Morte - falei rindo e ele riu.

Coringa - o mundo da voltas - falou e eu sorri.