Capítulo 18

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[ Park Minhyuk ]

Um sol batia contra meu rosto, mas pouco me importava com aquilo, estava muito cansado, uma pequena luz não iria me atrapalhar à dormir, entretanto, o barulho do despertador ecoava pelos meus ouvidos, me deixando irritado. Hoje não era sábado? Posso acordar mais tarde do que nos outros dias, por que sempre me esqueço disso? 

Rapidamente desligo aquele despertador e abro meus olhos, causando-me uma dor de cabeça imediata. Eu não bebi tanto ontem, não é? 

— Aish... — murmurei. 

Assim que me acostumei com aquele dor, olho ao meu redor e percebe que não estava no eu quarto, encontrava-me na sala, que aliás, estava uma tremenda bagunça. Eu que fiz isso? Não consigo me lembrar... 

Ainda meio sonolento, levanto daquele sofá e estico minhas costas, causando um pequeno estalar, nunca mais durmo nesse sofá. Passo na cozinha e pego um copo d'água, após isso subo às escadas e vou diretamente ao banheiro e procuro por um remédio para aliviar aquela ressaca. Após ter tomado o comprimido, olho para o relógio de parede no meu quarto, eram exatamente sete e quarenta da manhã. Estranho, era para Rosé estar se arrumando para ir à Kim's Coffee, aconteceu algo com ela?

Com essa pergunta em mente, vou em direção ao quarto de Rosé. Talvez ela tenha perdido o horário, ou está doente. Abro a porta daquele cômodo enquanto dizia:
— Roseanne, acorde, você vai se atras... Mas o quê...? 

O quarto estava uma completa bagunça, o que não era do feitio de Rosé, uma coisa que ela nunca deixava de fazer era organizar seu quarto. Haviam diversas coisas no chão, a cama desarrumada, metade de suas roupas não estavam no guarda-roupa, além de que algumas estavam no chão, e uma de suas malas não estava ali. O que foi que aconteceu?? Eu fiz algo? Aish, não consigo me lembrar de nada! 

Um pequeno desespero começa a tomar conta de mim. Você precisa se acalmar Minhyuk, não deve ter acontecido nada de mais, é só coisa da sua cabeça... Quem eu estou querendo enganar? É ÓBVIO QUE ALGUMA COISA ACONTECEU POR AQUI. 

Então saio rapidamente do quarto de Rosé e vou em busca de meu celular, acabei o encontrando na mesinha de centro da sala. Logo estava digitando o número de minha filha, entretanto, não deu em nada. Ligo novamente para à mesma e caixa postal, uma terceira vez e caixa postal, uma quarta vez e caixa postal de novo. 

Deixo o celular de lado e fito um canto da sala, para ser mais específico, começo a fitar às garrafas de soju perto da escada. Como um passe de mágica, começo a lembrar-me da noite anterior, desde eu indo comprar às bebidas até eu dizendo aquelas palavras horríveis para a Rosé. 

— Por que você foi beber Park Minhyuk??! Mas que droga! — empurro um pequeno vaso que acabou quebrando-se ao atingir o chão. 

Eu sabia sim o porque de ter começado a beber ontem, estava sentindo a falta dela. Estava sentindo a falta de Kim Sunny. 

Não me lembrava mais como era ficar ao seu lado, como era vê-la frente à frente, como era a sensação de querer beijá-la. Quando ela foi embora naquele dia foi como se uma parte de mim estivesse indo também, eu fui fraco, fui um completo idiota, tinha que ter tentado conversar com ela direito. Aquilo se remoía dentro de mim, passei a semana inteira daquele jeito, mas ontem foi o ápice, não estava aguentando mais aquela dor no peito. O resultado disso vocês já sabem. 

Agora o que preciso fazer é ligar para Sunny, preciso dizê-la o que aconteceu. Mas, como vou falar isso? Ela vai surtar! 

Pego meu celular, ainda um pouco relutante, disco o número de minha ex-mulher e espero. Ela não atendeu. Ótimo! Além de ter que dar uma péssima noticia à ela, vou atrapalhar algo que está fazendo! Continuo ligando até a mesma atender, o que demorou um pouco. 

𝑾𝒉𝒚 𝒀𝒐𝒖? / 𝒓𝒐𝒔𝒆𝒌𝒐𝒐𝒌Onde histórias criam vida. Descubra agora