Capítulo VII

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A pressionei na parede, porra! Como consegui ficar tanto tempo longe desses lábios?

Meu corpo todo vibrava de antecipação, três anos... Deus, faz três anos que não a tenho em meus braços e ao invés de superar tudo está mais forte. Gemi ao sentir meu pau se contrair... Porra, eu desejo essa mulher com loucura. Como sempre não existe mais nada, nem ninguém quando Helena está comigo.

"Matteu..." Ela gemeu quando mordi seu pescoço, seu cheiro... Seu gosto, tudo em Helena me enlounquecia. Eu queria rasgar aquela maldita saia e me enterrar nela. "Você... Está vibrando."

Eu ri e rocei meu pau no estômago dela, se essa maldita saia fosse um pouco mais larga.

"Com certeza estou vibrando, querida." Mordi sua orelha, antes de fazer um caminho de beijos até sua clavícula onde deixei uma mordida mais forte.

"Não, seu celular... Pode ser importante." Suspirei me pressionando com força contra seu corpo. Deus, foi muito difícil me afastar, mas ela tem razão. Pode ser importante, pode ser sobre Valerie.
Respirei fundo e puxei meu celular, o nome de Marco brilhou na tela e me afastei de Helena.

"O que foi?" Murmurei tentando controlar minha respiração.

"O perdemos, Senhor, o bastardo fugiu." Apertei o telefone e ignorei a vontade de socar algo ou mais especificamente alguém.

Meu coração se contraiu ao pensar em como iria dizer para Helena que fracassei, eles a perderam. Fechei os olhos tentando não pensar nela sozinha, chorando e com fome. Eu sei em primeira mão o quão ruins as pessoas podem ser, eu sou um ótimo exemplo disso.

"Volte para o hotel, estou indo pra lá." Me virei para Helena, seu belo rosto corado.

Não pude segurar o pequeno sorriso ao perceber que ainda tinha o mesmo efeito sobre ela, me aproximei e endireitei sua blusa.

"Temos que ir." Dei mais um beijo naqueles doces lábios, ela assentiu e foi pegar a bolsa. Deixei a gorjeta da garçonete e agarrei o quadril da minha mulher.

"E quanto a Giovanna e Naz?" Ela perguntou enquanto saíamos.

"Eles já são grandinhos, vamos." A conduzi para o carona e peguei a direção.

Cruzamos a cidade em silêncio e percebi que ela mantinha seu olhar perdido na janela. Não era preciso ser um gênio para perceber que Helena estava se fechando de novo, se questionando e erguendo barreiras entre nós dois. Agarrei sua mão, entrelacei nossos dedos e a coloquei em minha coxa.

"Não pense que isso acabou." Ela tentou afastar a mão, mas não permiti. Dessa vez não vou deixar espaço para que ela se feche, esse beijo só demonstrou que Helena não é tão imune à mim quanto tenta aparentar.

***

Quando chegamos na cobertura Marco e os homens já estavam lá, deixei Helena na suíte e fui até o quarto deles, Marco andava de um lado para o outro e Théo estava agarrado no computador.

"E então? Alguém pode explicar o que diabos aconteceu?" Tentei mascarar minha raiva.

"Théo estava certo, a menina estava no mais caro bairro da zona sul. Seguranaças para todos os lados, quando entramos o bastardo já estava no helicóptero com a menina. Ela não estava muito resistente se quer saber." Suspirei irritado e aliviado na mesma medida, se ela não estava resistindo significa que estão tratando-a bem e isso já me tranquiliza um pouco.

"Você acha que ela o conhece." Mesmo sem ser uma pergunta Marco respondeu.

"Sim, sua filha parecia bastante feliz em estar com ele." Fiquei remoendo o que Marco disse.

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