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No fim da noite recebi uma mensagem da minha mãe, e uma ligação do meu primo distante Gustavo.

- Lizinha meu amor, você não sabe quem está indo para ir amanhã, para não somente passar alguns dias, porém para morar de vez com vocês!?

Não tive tempo e nem raciocínio de responder, pois ele logo gritou em resposta:

- Isso mesmo, eu! Estou chegando amanhã pelas duas ou três da tarde!

Nic entrou no quarto segurando o nosso café da manhã e me viu deprimida. Eu que pensei que nada iria nos atrapalhar, bem estava enganada!

--Terei que ir para casa amanhã...-Ele suspirou.-Um primo distante virá morar conosco e bem, ele chegará amanhã a tarde!

--É, estava bom demais para ser verdade!-Sussurrou sentando ao meu lado.-Isso é uma droga...

--Eu sei, me desculpe!-Tocou meu rosto e me deu um selinho rápido.

--Você não tem culpa!

[...]

Passamos o resto da manhã e a tarde deitados em meios as carícias, e conversas.
No início da noite resolvemos fazer um bolo. E lá estava nós ambos pelados, cozinhando.

--Pensando em bolo.-Falou olhando para mim.-Meu aniversário é daqui três semanas!

Parei de mexer o brigadeiro,- estávamos fazendo um bolo de chocolate-, e fui lhe abraçar por trás.

--Uma informação dessa eu considero importante!-Ele suspirou, havíamos conversado sobre essas informações, e como sempre ele soube o máximo sobre mim, e no meu caso sobre ele, pouquíssimas coisas...bom, essa é uma dessas!

--Desculpe, eu só não considero isso uma coisa importante!-Concordei, e por fim sorri.

--Bom, por quê no fim desse ano completo dezoito anos, e não serei mais sua aluna então...-Ele sorriu, e largou o que estava fazendo e me abraçou.

--Isso quer dizer, que finalmente vamos poder sair na rua juntos sem se importar de sermos presos, ou coisa do tipo.

Desligou o brigadeiro e me colocou sentada no balcão de granito, se posicionou entre minhas pernas e sorriu;

--Bom, linda você sabe que já estou ficando velhinho vinte e seis, e bom precisaremos acelerar, você sabe bebês!-Empurrei ele é sorri.

--Poderemos conversar novamente sobre bebês Sr. Holt, há daqui uns dez anos!

Ele concordou, e enfiou a cabeça em meu pescoço me dando vários beijinhos.

--Enquanto isso, que tal se praticarmos um pouquinho...

--Você é uma safada Sra. Carter...

[...]

-Nic tô indo.-Ele veio rápido na minha direção e me abraçou por trás.

--Já?-Beijou meu ombro e em seguida o pescoço.

--Sim, falei com ele, e ele já está perto!-Continuou me beijando.

--Ok!-Me abraçou apertado.

Seus beijos se intensificaram, suas mãos estavam apertando meus seios e gemi.

Fui colocada sobre a mesa, e meu vestido foi levantado, deslizou a língua pelo meu pescoço descendo para os seios...

--Você está andando em um caminho perigoso Sr. Holt...-Gemi ao vê-lo tirar o pau da calça e desliza-lo por cima da minha calcinha.

--Linda vou te comer até você me pedi para parar...

[...]

Terminei de me vestir, correndo procurando meu celular é a calcinha que ele jogou em algum lugar, não a encontrei.

--Droga!-Sentei no sofá calçando o tênis.-Lindo se você encontrar minha calcinha por aí me avise, ok?

Ele sorriu, e sentou ao meu lado.

--Terei prazer em procurar...

Depois que calcei o tênis, levantei ficando em pé na sua frente.

--Vou sentir saudades!-Sussurrei.

--Não tem essa de sentir saudades, quero você aqui amanhã!

Lhe dei um beijo rápido, e sai correndo antes que ele resolvesse fazer mais alguma coisa. Ao abri a porta parei;

--Te amo...-Olhei para ele e sorrir.

--Você poderia repetir isso só mas uma vez?-Pedi e ele riu. Que sorriso lindo, que homem lindo...

--Te amo linda!-Sorri feito uma boba.

--Também te amo!-Falei e sai correndo.

Bobo? Eu sei. Sou uma boba apaixonada. Entrei no elevador, pensando em tudo que estava acontecendo, no quão errado era a nossa relação... porém apenas um pensamento era predominante; puta que pariu, ele me ama!

Entrei em um táxi e em minutos estava em casa. Ao entrar não tinha enhum sinal do Gusta, então aproveitei para tomar um banho, me vestir e dá uma rápida arrumada na casa, quando acabei fui para o meu quarto e fiquei ouvindo música e escrevendo.

--Liz.-Ouvir me chamarem e parei de escrever.

Abrir a porta do quarto e vi meu primo, corri até ele e pulei em seu colo o abraçando.

--O que você anda comendo? Pedra!-Ele falou e riu.

--Vai a merda!-Dei a língua para ele.

--Senti saudades Lizinha!-Me abraçou apertado.

--Eu também Gusta!

Com o passar das horas decidimos ir à uma pizzaria, ele tomou banho e eu também no banheiro da minha mãe. Sai do mesmo me vestir com um short cintura alta rosa e uma camiseta preta, calcei uma sapatilha, fiz uma make básica, os óculos, perfume e pronto.

--Aquela tua amiga, Jessica? Chama ela também.-Falou enquanto procurava uma camisa na mala.

--O nome dela não é Jessica, e sim Juliana. E sim vou chama - lá.

--Tá solteira?-Perguntou vestindo a roupa.

--Sim.-Falei e ajudei ele a fechar os botões.

--Tenho chances?

--Seja mais gentil, talvez ela te dê uma chance.-Ele deu um sorriso cafajeste e piscou para mim.

--Pode deixar priminha, serei a gentileza em pessoa!

Saímos de casa, pegamos o carro da minha mãe e fomos para a casa da Ju, ao chegarmos ela já estava pronta, entrou no carro e seguimos para a pizzaria. Observei ele à olhando e me aproximei do seu ouvido.

--Seja legal...

--Serei um príncipe!

Ri dele e olhei para ela, dei uma piscada e liguei o rádio, a música que tocava era uma do "Maluma Borro Casette" eu e a Ju ficamos cantando e o Gus rindo de nós.

Ao chegamos na pizzaria sentamos numa mesa distante, ele dois ficaram trocando olhares , então o Gus se aproximou do ouvido dela e sussurrou alguma coisa que a fez ri.

--Gente da para vocês pararem de me excluir?-Fingi raiva.

--Oh, desculpe...-Ele falou todo sorridente e a Ju corou

Ficamos conversando os três dessa vez, a nossa pizza chegou comemos. Em seguida comemos mas uma e por fim ele pagou e fomos embora.

Ele me fez implorar a Ju para que ela dormisse aqui, e consegui convence - lá,-não fiz muito esforço para isso-, deixei o dois na sala e comecei a ir para o meu quarto.

--Para vocês, um boa noite, e juízo!

Não esperei resposta e entrei no quarto, tirei minha roupa vesti uma confortável e me joguei na cama, dei uma olhada nas mensagens,-nenhuma dele-, Travei o celular e logo dormir.

O Professor (Livro 1)Where stories live. Discover now