CAPÍTULO 2

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Olá minha gente,
E ai? Prontos para mais um capítulo?
Vou tentar arrumar tudo e fazer a votação o quanto antes
.

Boa leitura e continuem mandando ideias.

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JOÃO AUGUSTO

O galo canta lá fora, anunciando mais um dia.

Mais um dia para trabalhar na fazenda e cuidar dela.

E esquecer da maldita da Victória, aquela cobra traiçoeira que me fez confiar nela, me fez de gato e sapato, para no final, eu ficar sabendo que ela só queria o meu dinheiro e ainda queria que eu vendesse a fazenda da família.

A fazenda que eu cresci, que meus pais me criaram e prosperaram...

Como ela podia pensar que eu venderia a fazenda? Para ir com ela para a cidade grande?

Eu tinha estudado na cidade grande, mas eu nunca planejei em ficar por lá, por isso, eu voltei para a casa, para a minha fazenda. É claro que eu conheci outros países, outras culturas, mas é como dizem, nada é melhor do que o nosso lar.

Foi nesse meu tempo curto viajando, que eu conheci a Victória, e quando a trouxe para conhecer meus pais, eles a odiaram e eu me neguei a ver os sinais, continuava insistindo que o nosso amor iria bastar para ela, iria ser o suficiente para nós dois...

Idiota.

Quando terminamos, eu voltei para a casa e me foquei exclusivamente no trabalho da fazenda. Em cuidar dos animais e aproveitar a vida do campo.

Nunca mais quis saber de mulher, e ainda nem quero.

Para mim, todas são tão traiçoeiras quanto aquela cobra peçonhenta da Victória.

Encaro a foto dela que eu tinha na cabeceira, de nós dois abraçados. Eu tinha que me livrar daquilo.

Pego o porta-retrato e coloco dentro da gaveta.

Depois eu jogo fora.

Agora, eu tinha que me aprontar para receber a empregada nova que a minha mãe tinha achado, para limpar aqui em casa.

Eu e meus pais morávamos na casa, e com eles ficando cada vez mais idosos, eu não queria e não deixava minha mãe fazer mais os trabalhos da casa, e por isso, pedi que achasse alguém de confiança para a nossa casa.

Ela tinha dito que tinha achado a perfeita pessoa para o cargo, e que estaria pegando ela hoje no aeroporto.

Eu a princípio estranhei isso, mas minha mãe disse que tinha tudo ajeitado, e eu confiei nela.

Apesar de que ela estava com aquele olhar no rosto dela.

O olhar de quem iria aprontar alguma.

*

Já era quase meio-dia e eu estava entrando em casa já tirando a blusa suada e suja de ficar a manhã com os cavalos, eu estava pronto para tomar uma ducha e cozinhar algo para comer, já que pelo visto, meus pais iriam demorar mais um pouco e...

Ouvi o barulho de motor de carro e me virei para ver a minha caminhonete que eu emprestei para os meus pais irem até o aeroporto, já que eu não deixaria eles irem naquele carro antigo que poderia quebrar a qualquer momento.

Eu paro e limpo o meu rosto provavelmente sujo e para na escada para ajudar meus pais e a nova empregada, caso ela tenha alguma mala ou coisa do tipo.

Mas as palavras e as ações somem da minha cabeça, quando o carro para e sai uma mulher linda dele.

Eu esperava uma mulher, um pouco mais velha, mais isso...

O meu pau desperta na hora.

Eu não sabia por onde começar a explicar a beleza daquela mulher.

Os cabelos castanhos que estavam presos em um coque, a pele que parecia bronzeada e dava vontade de lamber, e aquele corpo.

Porra!

Eu podia sentir a minha ereção crescendo, só de ver aquele delicioso corpo escondido pela camisa xadrez e a calça jeans justa.

Ela era toda mulher, preenchida nos lugares certos. Lugares que eu tinha vontade de apertar e...

- JOÃO AUGUSTO! – Minha mãe me grita, me tirando do meu transe.

Eu balanço a cabeça indo em direção a eles. Eu não deveria estar com essa mulher na minha mente!

Ela podia ser gostosa, mas podia não ser confiável.

A vida me ensinou muito disso.

Seja quem você for empregada nova, eu não vou nem chegar perto de você.

Eu fico com esse mantra na minha cabeça e me aproximo dos meus pais, parando de frente para minha mãe, ignorando a empregada.

- Meu filho, essa é a Cléo, a moça que eu contratei para ajudar a gente aqui.

Me viro e dou aceno para ela com a cabeça.

Ela apenas ergue a sobrancelha para mim e acena de volta.

Um espécie de tensão parece ser instalar e eu sinto meu corpo cada vez mais consciente do dela...

Será essa mulher, alguma bruxa? Eu mal a conheci e sentia uma atração desvairada por ela.

Minha mãe me belisca, me trazendo a razão novamente.

- Você, João Augusto Neto, leva a Cléo lá para cima e mostra ela a casa e o quarto, enquanto eu e o seu pai vamos para dentro, e eu vou fazer algo para o almoço.

- Mas... – Quem disse que da tempo de falar algo? Minha mãe já puxa o meu pai pelo braço que apenas balança a cabeça para mim e a segue.

Ai, ai, Dona Lúcia, o que será que a senhora está aprontando?

Me viro novamente, para encontrar a Cléo me olhando com aqueles olhos com de chocolate derretido. Merda.

- Vem. – Me viro e pego suas malas, subindo a escada e indo em direção ao segunda andar.

Precisava manter o máximo de distância dela.


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E AI? GOSTARAM?

VOTEM! COMENTEM!

AMARRANDO O COWBOY (COWBOYS #1)Where stories live. Discover now