CAPÍTULO 16

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Primeiro eu gostaria de começar o capítulo de hoje, agradecendo a vocês pela paciência de me esperar. Eu tenho a maior sorte de ter as melhores leitoras, tenho certeza disso. 

MUITO OBRIGADA!!!

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CLÉO

O dia da quermesse na igreja havia chego.

Dizer que eu estava nervosa era eufemismo. Eu fiz quatro bolos. Um de chocolate, um de laranja, e dois de churros, minha especialidade.

Confeitei eles com o maior esmero e ainda fiz alguns docinhos. Eu tinha que tentar né?

Ajudei dona Lúcia no as sua famosa canjica e depois subi para me arrumar antes que o meu cowboy me visse e tentasse me roubar por alguns minutos.

Suspiro sonhadora enquanto termino de passar o batom vermelho.

Namorar com o João Augusto é sem dúvidas, surpreendente. Ainda não tínhamos feito sexo, mas toda vez que ele me tocava ou só se aproximava de mim, eu sentia meu corpo pegando fogo. Nossa atração era algo desumano.

Nunca havia me sentido do jeito que eu me sentia com ele.

Ele com todo aquele jeito marrento de cowboy, me tratava como se eu fosse uma preciosidade. E quem não se sentiria bem assim? Do lado dele eu me sentia desejada, confiante e bonita.

Toda vez que eu me botava para baixo, vinha ele e me balançava, dizendo coisas bonitas e depois me beijando até que eu esquecesse as minhas "doideiras" como ele gosta tanto de falar.

Seria cedo ou errado pensar que eu podia estar apaixonada por ele?

Eu já achava que ele era a coisa mais próxima que um anjo enviado do céu para me ajudar quando era a mãe dele falando comigo, agora que eu conheço o verdadeiro, não consigo parar de ficar mais encantada.

Tudo nele me fazia gostar dele de algum modo, até vontade de irritar ele constantemente, era bom.

Deus, será que eu estava apaixonada?

Não pode ser.

Balanço a cabeça e reparo o meu visual.

Não me arrumei muito, mas também não iria desleixada.

Usava uma calça jeans confortável e uma camisa de mangas toda colorida. Meu batom vermelho e o cabelo solto completavam o visual.

Simples e casual.

Não iria muito arrumada porque queria dar a impressão que eu era igual a todos eles, não uma "novata", mas como se já morasse ali a anos

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Não iria muito arrumada porque queria dar a impressão que eu era igual a todos eles, não uma "novata", mas como se já morasse ali a anos.

Eu queria ser aceita.

Minhas inseguranças ainda ardiam dentro de mim, mas eu estava trabalhando nelas. Uma por uma. Eu iria vencer e dar a volta por cima.

Sorrio para o meu reflexo antes de sair do quarto.

Hora de vencer, Cléo.

*

Meu cowboy e seu João não deixaram nem eu e nem a Dona Lúcia carregar nada. Até Marcos apareceu com o seu sorriso bobo para ajudar.

Já tinha uma barraca a nossa espera e foi lá que arrumamos tudo.

Minhas mãos estavam suando de nervoso, mas eu a todo momento tentava me controlar.

Você consegue, Cléo.

Você pode.

João Augusto como se estivesse ouvindo o tormento dentro de mim, me puxa para seus braços e me abraça bem apertado, me passando conforto.

Deus, como eu amo esse homem.

O pensamento é assustador a princípio, mas não consigo deixar de parar essa sensação gostosa que cresce no meu coração quando finalmente admito isso para mim mesma.

Eu retribuo seu abraço e lhe dou um beijo rápido.

- Obrigada por tudo.

Ele me olha com os olhos aquecidos e se aproxima para sussurrar no meu ouvido.

- Eu tenho ideias de como você pode me agradecer mais tarde.

Meus corpo todo se arrepia, mas tento controlar e não pensar no mais tarde.

*

Eu queria chorar de emoção. Talvez gritar de alegria bem alto!

Meus bolos e docinhos haviam sido um sucesso!

Marcos havia comprado dois pedaços do de churros, e quando ia cheio de fome para um terceiro, pessoas foram chegando para comprar.

Ou talvez, fosse a comoção que o bobo do Marcos estava fazendo a cada mordida que dava nos pedaços.

João Augusto só revirava os olhos, enquanto comia o seu próprio pedaço.

Quando só tinha metade do último bolo restando. Eu não conseguia segurar a vontade de chorar.

Obrigada, Deus. Agradeci mentalmente.

- Eu não falei que ia dar tudo certo, morena?

Me viro e olho para meu cowboy, que logo some o sorriso despreocupado dele, dando um olhar cauteloso.

- O que foi? Por que está chorando?

Sorrio para ele, enquanto limpo as lágrimas.

- São lágrimas de felicidade, meu amor. Nem sei o que faria sem você. – As palavras me escapam e mais algumas lágrimas.

Eu estava uma bagunça quente essa noite.

Primeiro, descubro que amo João Augusto.

Depois, comprovo com meus próprios olhos que sou boa em algo. Ouvi vários elogios!

E agora, eu estava quase me declarando para o homem pelo qual estou perdidamente apaixonada.

Cubro meu rosto com vergonha.

Ótimo, agora devo parecer uma adolescente.

Sinto suas mãos quentes e calejadas do trabalho na fazenda, afastarem as minhas do meu rosto.

João Augusto se aproxima mais de mim com o olhar escurecido. Seus olhos parecem carregados de luxúria e algo carinhoso também.

Um arrepio toma meu corpo todo.

Quando estamos tão próximos que nossos narizes se tocam, ele fala baixinho.

- Deus, se eu pudesse eu te beijaria agora. – Ele diz com o tom de voz um pouco rouca. – No entanto, temo que se eu começar, não conseguirei parar.

Mordo meu lábio enquanto encaro seu olhar me incendiar ainda mais.

- Talvez devêssemos tentar.

Eu estava obviamente sob o efeito da magia desse cowboy marrento.

Ele me lança um daqueles sorrisos de molhar calcinha e abre a boca para dizer alguma coisa, quando uma voz – familiar e odiosa – resolve gritar bem alto.

- JOÃO, MEU AMOR! 


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Ai meu Deus, ela de novo? hahaha

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AMARRANDO O COWBOY (COWBOYS #1)Where stories live. Discover now