CAPÍTULO 13

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MIL DESCULPAS!!!!
A autora aqui se atrasou, mas veio trazendo com muito amor mais um capítulo <3
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JOÃO AUGUSTO

Eu não sabia o que a Victória estava aprontando ou por que estava aqui, logo agora que eu estava seguindo com a droga da minha vida!

Tudo o que eu queria agora era estar no meu quarto podendo tirar toda a roupa da Cléo e poder fazer sexo com ela a noite toda.

E agora, eu tinha essa bomba prestes a explodir.

- O que diabos você quer, Victória? – Me viro, pondo Cléo atrás de mim para protege-la do veneno que a minha ex-namorada adora soltar.

Quando eu a conheci, via sua beleza e a sua ambição por coisas melhores para a vida. Eu tinha a mesma ambição de melhoras as coisas na fazenda, me formar na faculdade de administração, fazer melhorias na fazenda, trazer fornecedores, ajudar meus pais e ter a minha própria família.

Eu achei que ela era a mulher certa para ficar do meu lado, mas porra, como eu estava errado. Ela não ligava para fazenda ou para ter uma família.

Ela só queria que eu fosse seu cachorrinho, realizando suas vontades e a cobrindo de luxo.

Não mudou muito ao todo.

As mesmas roupas que gritavam riqueza e o olhar esnobe. Agora a feiura que ela escondia por dentro, exalava pelos poros.

- É assim que você vai me tratar, benzinho? – Ela faz um bico exagerado que me faz lembrar como eu achava aquilo fofo.

Cara, eu era tão cego.

- Eu não sou nada seu, agora diga o que quer e dê o fora.

Ela faz uma careta e joga o cabelo pro lado.

- Eu ouvi uma história de que você teria me trocado por uma gorda faxineira ai qualquer, mas não conseguia acreditar, afinal, como você poderia trocar uma beldade como eu, por um trapo desses. – Ela acenou em direção a Cléo, que eu podia sentir tensa contra mim. – Eu vejo que falaram a verdade, que pena João Augusto, que prêmio de consolação medíocre.

Minha raiva atinge outro nível.

- Não ouse falar dela, não ouse nem pensar nela. Porra, ela é tão melhor do que você, tão mais gostosa que você que eu nem sequer pensei no quanto eu te desprezo desde que ela chegou aqui.

Eu vejo a raiva inundando os traços da Victória.

Mas quem ela pensa que é pra vir aqui e tentar diminuir a Cléo? Uma mulher tão trabalhadora e linda.

- Você só pode estar enfeitiçado por essa gorda, ai. Entretanto, você vai voltar para mim. Eu sei que sente a minha falta e só está dizendo essas coisas por despeito, mas eu vou ignorar e ver você enxergar o bom senso. – Ela começa a se afastar. – Eu não vou desistir. – E entra no carro dando partida e saindo dali.

Merda.

Me viro para Cléo que encara o chão.

- O que foi? – Levanto o seu queixo e percebo as lágrimas naqueles olhos lindos dela.

- Ela tem razão, Augusto. Eu sou uma gorda medíocre e pobretona que só te trouxe problemas. Eu te irrito e ainda fiz você brigar em um bar. – Ela respira fundo e me encara. – Talvez seja melhor eu ir embora daqui. Eu vim ajudar a sua mãe e acabei atrapalhando tudo, é isso que eu faço, eu atrapalho a vida das pessoas.

Ela diz tudo isso e se afasta de mim.

Eu vejo ela se afastando, com uma dor imensa no meu coração.

Droga de Victória que sempre estraga as coisas na minha vida.

Tudo o que eu queria fazer, era ir até a Cléo, segurá-la e dizer para ela parar de besteira, que eu nunca sairia do lado dela.

Ela me irritava sim, me desafiava a todo momento, me divertia, me fazia rir e era linda. Sem contar no quanto ela não tinha medo de colocar a mão na massa.

Ela era perfeita para mim.

Só ela que não via isso ainda.

Mas ela iria ver, e eu agiria certo dessa vez. De acordo com o plano.



CLÉO

"Você é medíocre, Cléo. Achou mesmo que uma gorda como você, saberia satisfazer um homem como eu?"

"Eu ouvi uma história de que você teria me trocado por uma gorda faxineira ai qualquer, mas não conseguia acreditar, afinal, como você poderia trocar uma beldade como eu, por um trapo desses."

Eu chorava compulsivamente, enquanto lembrava as palavras do meu ex e da Victória.

Talvez eles estivessem certos!

Eu só conseguia estragar as coisas de um jeito ou de outro. Quem iria garantir que eu era boa o suficiente para um homem como o João Augusto? Ele pode ser turrão, mas era dez vezes mais homem que o idiota do meu ex.

Eu tirei a roupa do nosso encontro, como se queimasse em mim. Tomei um banho e coloquei meu pijama indo pra cama. Tudo isso com as lágrimas ainda caindo.

Eu tinha que ir embora.

Minha dívida estava na metade ainda, mas eu sei lá, me resolveria de alguma forma.

Mas não ficaria mais ali.

Eu estava com a mente decidida a respeito disso, quando um João Augusto sem camisa, somente com uma calça moletom, entra no meu quarto.

- O que você está fazendo aqui? – Eu tento enxugar as lágrimas em vão.

O homem turrão não me ouve e apenas caminha em direção a minha cama com um olhar determinado.

- Sai daqui, Augusto. Eu já disse para você esquecer tudo isso.

Ele senta na minha cama e me puxa contra ele. Eu fraca como sou, permito isso.

- Você não vai me deixar, Cléo. Eu não vou deixar isso acontecer. – Ele acaricia meu rosto provavelmente inchado de lágrimas. – Tão linda até chorando. – Ele suspira. – Não chore por imbecis, querida. Eu pensei em agir com calma e seguir algum plano, mas todo minuto que passava e eu pensava em você aqui sofrendo, eu decidi jogar tudo para o alto e agir do meu jeito.

- E que jeito seria esse? – Eu sussurro baixinho, hipnotizada pelas suas carícias doces.

Ele abre um sorriso de lado, que só deixa ele ainda mais sensual.

- Do meu jeito turrão, ué. Talvez assim, vocênunca mais pense em me deixar sem menos ter nos dado uma chance.


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AMARRANDO O COWBOY (COWBOYS #1)Where stories live. Discover now