CAPÍTULO 12

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Gente, o capítulo de hoje é curtinho mesmo porque eu mal tive tempo de pensar em algo muito elaborado e eu não queria escrever besteira pra vocês, mas já quero adiantar que vem barraco por ai hein...

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CLÉO

Eu poderia ter feito a difícil no começo, mas honestamente, eu já estava ferrada mesmo, porque não me ferrar mais um pouco?

Arriscar em algo que eu realmente queria.

Se eu admitisse para mim lá no fundo, eu sei que odiaria ver o João Augusto com alguma mulher por ai. Até escolher aquelas no bar foi difícil, como se uma pontada me atingisse no coração.

Eu poderia estar vestindo a minha camisa 100% idiota, mas não dava mais para negar.

Eu gostava do brutamontes com o sorriso cativante.

Saber que ele gostava de mim também, me dava um nervoso no estômago, e se eu realmente acreditasse, diria que são aquelas famosas borboletas no estômago, quando estamos perto de alguém que gostamos.

Se eu estava sendo idiota? Possivelmente.

Mas havia um risco muito grande de aproveitar e muito o corpo desse cowboy abusado.

Como eu estava fazendo agora!

João sentou encostando no tronco da árvore e me puxou para junto dele, nos cobrindo com a colcha que estava dobrada no canto. Eu tinha pensado que ele estava fazendo isso para me esquentar, mas que nada! Ele estava me apalpando mesmo por debaixo da colcha e dizendo coisas indecentes, porém deliciosas no meu ouvido.

- Eu não vejo a hora de ter um momento a sós com você. – Ele sussurra antes de morder o lóbulo da minha orelha.

- Estamos a sós. – Eu tento ser ousada, mas a verdade é que eu coro em cinquenta tons de vermelho, só de pensar em alguém pegando a gente em algum momento íntimo.

- Como se eu fosse deixar alguém ver você nua. – Ele bufa e continua depositando uma trilha de beijos pelo meu pescoço, me fazendo ficar toda arrepiada e quente em certas partes.

Me afasto um pouco e pego um morango, mordendo um pedaço e oferecendo o outro a ele, que aproveita e lambe a ponta do meu dedo também.

- João Augusto... – sussurro olhando para ele, com os olhos provavelmente vidrados de excitação.

- Minha Cléo... – Ele sussurra de volta me pegando desprevenida.

Minha? Como isso tinha chegado a essa palavra? Essa palavra tão prematura e ...

João Augusto me beija novamente, como se estivesse vendo que eu já estava pirando e precisava de um escape.

Um ótimo escape por sinal, porque agora a boca dele tem gosto de morango com chocolate.

*

Demorou um pouco para nos desgrudarmos e resolver finalmente voltarmos para o casarão.

Já estava escuro e meio deserto, mas quem disse que ligávamos para alguma coisa? Eu andava praticamente grudada no corpo daquele homem e totalmente distraída pensando no quanto uma sessão de amassos com ele era divina.

Estávamos praticamente perto da casa, quando Augusto viu uma caminhonete vermelha, parecendo de última geração, ele para e me segura.

- O que foi? – Pergunto preocupada.

Ele vira para mim com os olhos cheios de raiva e preocupação.

- Eu juro que não sei o que ela está fazendo aqui, mas seja o que for, eu não ligo, não quero mais saber dela. – Ele me segura pelos ombros. – Você entende isso? Você vai me dar uma chance antes de acabar com o que mal começamos?

- Do que você está falando, Augusto? Por que está tão nervoso?

Ele está prestes a abrir a boca, quando a porta do casarão se abre e provavelmente a mulher mais linda – vadia – que eu já vi na minha vida, aparece.

- João, meu amor!

AMARRANDO O COWBOY (COWBOYS #1)Where stories live. Discover now