Bad Agreste

Não Sinta

— Opa... -Ele disse, sorrindo malicioso. –Olha só o que o gato trouxe...

Luka viu de camarote quando ele a pegou pela cintura por trás, e a fez virar para ele. Ele viu como Marinette mal respirava quando sentiu a respiração dele em seu rosto. Ele viu como ela ficou mexida, e surpresa.

Mas, ele não via o que deveria fazer.

Sentia medo por Marinette. Medo por Adrien apenas querer com ela o que fez com todas as outras, e esquecendo que elas existiam completamente. Mas se ele interrompesse agora... Marinette poderia jamais lhe dirigir a palavra novamente.

Deixou que Alya o levasse para longe. Para onde quer que for. Só não queria estar ali nem mais um segundo.

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Momentos antes.

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Adrien dirigia feito um louco. Ignorava os sinais, ultrapassava o sinal vermelho, e procurava de alguma forma saber onde estava.
Nino permanecia no banco do passageiro com seus fones no último volume.

— Direita.

Ao ouvir, Adrien virou.

— Segue.

Adrien permanecia na mesma estrada.

— Vira.

O carro foi para a única rua onde um condomínio com casas grandes e luxuosas tomou conta de sua visão. Não era a primeira vez que ia na casa de Mylene, mas costumava ter o namorado dela no motorista.

No canto direito, uma única casa iluminada e cheia o suficiente para ser o local da festa. As pessoas pareciam formigas do lado de fora, se movimentando e multiplicando num piscar de olhos.

Adrien estacionou o carro preto na frente da casa, saindo do veículo com seu amigo ao lado.

Ao entrar, viu o que estava do lado de fora, pior. Passando os olhos depressa, a grande maioria das pessoas ali ele conhecia. Principalmente as mulheres.

— Quer beber? -Se virou para seu amigo.

Nino assentiu. Em seguida, procuraram o bar.

Foram até o maior cômodo da casa. Que por sinal, já estava cheio e com a música alta. Sem cerimônia, foram direto até o bar.

— Whisky.

— Gin.

A moça assentiu, preparando as bebidas.

Eles ficaram observando as pessoas dançando, conversando ou se pegando em qualquer canto escondido da casa.

— E então. -Nino começou. –Qual será a próxima vítima? -Pergunta, sem interesse nenhum na voz.

— A que eu não conhecer. -Riu debochado, pensando o quanto seria difícil esse desafio. –Seria bom uma carne nova, pra variar.

Nino tomou um gole de sua bebida.

Foi quando os olhos de ambos foram para o canto do salão. Duas mulheres caminhavam sensualmente lado a lado. Eles nem se importaram para onde elas iam, só a observavam.

Adrien olhou de canto de olho para o amigo, que permanecia concentrado no que via.

— E então?! Vai fazer alguma coisa, ou só vai ficar olhando? -Riu fraco.

Nino limpou a garganta. Remexendo em seu copo.

— Tá. Entendi. -O loiro sorriu. Olhando para a de vestido.

Foi quando os dois franzem o cenho, quando perceberam para onde elas iam. Elas haviam se sentado ao lado de um rapaz. Estavam o alisando, acariciando.