Prometida de um Vampiro. - REVISÃO.

XX

O jogo decorreu bem, a equipe do amigo venceu, e esse jogo parece ter sido muito importante.

Neste exacto momento estávamos nos despedindo do amigo, pois os jogadores terão uma comemoração e isso.

- Foi um prazer enorme te conhecer Ashley. - ele diz se despedindo.

- O prazer foi todo meu. - respondo sorrindo.

- Se o Tyler ousar machucar você, é só vir falar comigo. - ele diz numa tentativa de provocar o Tyler, porém quem disse que ele se importa.

- Farei isso, não duvide. - e aí a minha boca disse. Aproveita que está no meio dos amigos dele e provoca.

- Eu acho que o troféu está te fazendo esquecer de algumas coisas. - o Tyler diz divertido e eles riem.

- Sumi, beijos para vocês. - ele despede.

- Tchau! - eles dizem.

- Então, o que acham de irmos ao Topanga's coffee? - O Lucas sugere.

- Vamos! - eles dizem, e por incrível que pareça o Tyler concordou.

Voltamos a passar pelo corredor da amiga do Tyler, e felizmente ela não estava.

Saímos de lá conversando sobre coisas aleatórias e algumas pessoas já se avistavam na saída, flashes e cliques já se ouviam ali.

Porém, eu me esqueci de levar os óculos.

Como os seguranças que estavam à frente, não tapam os flashes, a minha vista começou a escurecer e a lacrimejar, no entanto o Tyler puxou-me para ele e imediatamente escondi o meu rosto em seu peitoral, não preciso dizer que senti borboletas se revirando no meu estômago e a minha situação piorou quando senti sua mão pousar na minha cintura.

Senti minhas pernas virarem gelatina.

Porquê eu ando sendo tão esquisita ultimamente?

Lá fora estava uma agitava em tanto, chegamos ao carro, fui com alguns seguranças até do lado onde eu estava sentada e finalmente entrei e ele entrou logo em seguida.

Minha vista, estava até embasada.

Não demorou para o Tyler dar partida ao carro, e a minha vista começar a voltar ao normal.

Coloquei o cinto.

- Já devia saber que precisa de óculos ao sair. - ouço ele dizer.

- Primeiro, eu não queria sair. Segundo, eu não sabia aonde você me levaria. - respondo.

- Eu já avisei, para ter cuidado com a sua boca. - ele avisa.

- Porquê? - questiono indignada. - Você pode até flertar em lugar público e eu tenho que simplesmente controlar a minha boca.

- Porque eu mandei ter cuidado com o que fala. Ou quer experimentar do castigo, mesmo antes de se casar? - ele questiona e eu sorrio amargurada.

- Castigo... - balbuceio. - Sabe Tyler, eu não me importo com o castigo. Com nada! - respondo. - Se quiser me matar, estaria me fazendo um favor. - digo e ele sorri de soslaio.

- Vontade, não me falta. - ele responde e atende uma chamada.

Idiota!

Lamento, mas eu não suporto isso. Eu quero vingar os meus pais, não quero que a morte deles tenha sido em vão, não quero que os sacrifícios dos outros tenham sido em vão também.

Porém, eu não suporto isso, não suportarei e não sou obrigada.

Eu vou morrer provavelmente se não fizer a cerimônia que devo fazer, mas não perderei nada se morrer fugindo disso tudo que surgiu do nada.

O que o Tyler tem de beleza de um tanto irreal, ele tem de egocêntrico, possessivo e irritante.

Pego o meu celular e digito o seguinte:

Eu virei, pode me dizer a hora?

Porém antes de eu ver a resposta dele, fecho a tela, já que o Tyler parece ter sensor.

- Com quem você está falando? - ele questiona e eu reviro os olhos.

- Quando você estava falando com a Dobrev ou sei lá, fiz questão de não pedir satisfações. Portanto tem como você parar de fingir que se importa? - questiono.

- Eu fiz uma questão, você responde. - ele diz e eu reviro os olhos. - Você não pede satisfações, pois não te cabem pedi-lás. - conclui.

- Pelo amor de Deus, Tyler! - esbravejo. - Juro que preferia mais, quando você literalmente sequer se importava com a minha presença, se voltasse a agir assim eu agradecia. - falo.

- Se quiser pode ligar para a Dobrev aqui mesmo e fingir que eu não estou neste momento com você. - afirmo. - Fala com quem você quiser e façamos o que você disse, apenas precisamos fingir que nos suportamos à frente das pessoas. - falo e ele me encara com o maxilar inferior travado.

- Isso tudo é por causa da conversinha que anda tendo no celular. - porquê eu me surpreendo por saber que ele sabe.

Não respondo.

- Acho bom você parar de testar a minha paciência, Ashley. - ele avisa um tanto autoritário.

- Como quiser, Tyler. - respondo e viro para o lado da janela. Com uma vontade em tanto de chorar e gritar.

O que foi que eu fiz para merecer isso?

Maldita hora, maldita hora que eu resolvi obedecer à Velásquez e comparecer à aquele pátio.

Na verdade, não faria diferença alguma se eu tivesse ficado no quarto, provavelmente me arrancariam do quarto se eu tivesse ficado lá.

Ashley, você nasceu e a sua vida é um mistério de problemas.