L - Harry Styles.

10.

L.

          Rayna.

O quarto permanecia escuro desde a hora que acordei mesmo sabendo que já era de manhã e que eu havia dormido quase vinte horas eu ainda não queria levantar. Suspirei olhando para a cortina que deixava vazar alguns flashes de luz enquanto pensava no que eu faria hoje.

- Senhorita? Com licença. - Uma das empregas entrou no quarto com um copo e um pote de comprimidos na mão. - O médico pediu que você tomasse esse remédio por uma semana.

- Tudo bem. - Murmurei aceitando o comprimido e coloquei na boca pegando a água em seguida.

- Com licença. - Pediu novamente virando-se para deixar o quarto e Loren apareceu na porta esperando que a empregada saísse.

- Bom dia. - Sorriu caminhando até as cortinas e afastou as mesmas virando-se para me encarar.

- Eu gostaria de deixar isso para mais tarde. - Murmurei afastando o cobertor.

- Eu vim aqui ver se você está melhor. Você deixou todos muito preocupados ontem.

- Eu não tenho muita fé nisso.

- Querida, você deveria descer para comer alguma coisa, anda tão magra e doente ultimamente.

- Desde quando você tem me dado calmantes? - Perguntei e Loren sentou na beirada da cama.

- Desde que começou a fazer perguntas demais ao L. - Balançou a cabeça cruzando as pernas. - Você mora aqui, é filha do meu marido, mas esses empregados são leais a mim e isso é tudo o que eu preciso para acabar com você aqui dentro.

- O que você tem com o L?

- Isso é coisa de gente grande minha querida. - Sorriu levantando-se. - Não tente nadar contra a correnteza Rayna, porque você vai se afogar.

Olhei para a cama esperando que ela fechasse a porta e respirei fundo. Eu confiava em L, mas não sabia até onde eu poderia levar essa confiança, ele era o meu único porto seguro, mas era também o de Loren.

Sai para o jardim depois de tomar um banho e U se aproximou assim que me viu.

- Senhorita, não é recomendado que fique aqui fora. - Disse e olhei para ele.

- Pode ir, eu cuidarei dela. - Ouvi a voz de L e U assentiu se afastando. - O que faz aqui fora?

- Estou tomando um ar. - Murmurei.

- Está frio e você ainda não está totalmente bem, deveria evitar sair por agora.

- Estou cansada de ficar no quarto.

- Vamos entrar comigo, por favor. - Pediu e balancei a cabeça tocando levemente em seu braço.

- Me leve à cafeteria. - Pedi me aproximando um pouco e L apertou minha bochecha fazendo-me sorrir.

- Não acho que seja uma boa ideia. - Resmungou.

- Por favor... - Choraminguei manhosa fazendo L sorrir.

- Aqui tem tudo o que tem na cafeteria. - Afirmou afastando-se e suspirei. - Tome um café na cozinha e se mantenha aquecida hoje.

- L. - Chamei segurando seu pulso e, o mesmo me encarou. - O meu pai está em casa?

- Senhor primeiro-ministro está no escritório dele. - Avisou e assenti soltando seu braço. L seguiu para o segundo escritório assim que entramos e bati na porta do escritório do meu pai.