L - Harry Styles.

12.

L.

          Harry/L.

A segurança havia sido reforçada enquanto a equipe de reparos analisava os danos e tentavam agilizar o processo de reparo. Rayna ainda dormia depois que o médico a examinou e garantiu que ela estava bem, poderia sentir apenas dor de cabeça ou tontura durante o dia, mas ele havia deixado um remédio para isso.

- Foi você? – Perguntei enquanto entrava no segundo escritório e Loren fechou a porta.

- Você acha que eu colocaria minha filha em perigo?

- Eu acho que o seu plano deu perigosamente errado. – Afirmei e Loren se aproximou.

- Eu disse que esse era um assunto meu. – Afirmou segurando em meu paletó. – Mas obrigada por salvar a minha filha.

- Está assumindo o seu ataque? – Perguntei olhando para a sua mão. – Eu disse que não deixaria Rayna morrer, e não vou deixar.

- Nem que isso custe a sua vida? Eu tenho zelado por ela Harry, eu não quero que morra por causa da Rayna.

- Isso tudo depende apenas de você. Por qualquer morte em torne dela, a culpa será sempre sua.

- Por que continua fazendo isso? Por que continua sendo tão ríspido comigo? – Perguntou e me afastei.

- Por que continua querendo mais do que isso? – Perguntei abrindo a porta e deixei a mesma seguindo para fora da mansão.

- Vem. – J chamou quando entrei no quarto. – Precisa colocar um curativo nisso para não inflamar. – Disse apontando para o corte a cima da minha sobrancelha e assenti sentando-me na cama.

Suspirei fechando os olhos quando ela começou a desinfetar a ferida e senti soprar um pouco antes de se afastar.

- Parece que as coisas andam um pouco estressantes para você. – Comentou e abri os olhos. – Trabalhar dos dois lados e mais difícil do que parece.

- Dois lados?

- Sim, a senhorita e a primeira-dama.

- Eu não trabalho para a primeira-dama, ela está apenas me fazendo um favor e eu estou pagando um preço.

- Então não é um favor. – Afirmou colocando o curativo.

- Chame do que quiser então.

- Todo mundo comenta sobre você e a senhorita Rayna, afinal ela nunca confia em ninguém apenas em você mesmo que sejamos todos da mesma equipe.

- Se todos comentam deve ser porque tem tempo de sobra. – Murmurei tirando meu paletó e comecei a desabotoar minha camisa. – E se tem tempo de sobra devemos começar a mantê-los ocupados.

- Você está mesmo nervoso com tudo isso. – J sorriu e aproximando e tirei a camisa virando-me para que ela colocasse o curativo nas feridas em minhas costas. – A sua prioridade e perceptível L, apenas continue mantendo Rayna segura.

- Eu farei isso.

          Rayna

O doutor deixou o quarto colocando o remédio no criado mudo e suspirei afastando as cobertas. O andar de baixo estava em reforma segundo W, os empregados limpavam o chão, as paredes e os moveis novos já estavam a caminho para substituir os moveis molhados, o corredor dos escritórios já começavam a receber os retoques para tampar qualquer buraco de bala e voltar tudo ao normal o quanto antes. Meu pai realmente estava empenhado em abafar esse caso o mais rápido possível.