s e v e n

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only two chances.

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  Jungkook precisava pensar sozinho. Se ele quisesse que Taehyung saísse dali vivo, ele precisava pensar em alguma coisa que funcionasse bem e rápido. O que ele poderia planejar para uma próxima fuga bem sucedida?

Ele não sabia. Ele precisava de Taehyung para pensar com ele. Mas, agora seus encontros eram controlados e separados por dias. Apenas dois dias na semana, por poucos minutos.

Taehyung ja estava entediado de ficar naquela solitária. Seu coração doía em pensar no filho. Ele nem sabia que Seulgi estava grávida e agora tinha um filho pra cuidar. Sem falar que ele pensava frequentemente em Jungkook. Ele nunca cogitou a possibilidade de ser gay e se relacionar com outro homem.

Mas, Jungkook era diferente. Com o jeito atrapalhado e adorável de ser, era realmente uma pessoa apaixonante. E cada dia mais, Taehyung apaixonava-se pelo moreno, não sabia se eram os olhos mais pretos que o deixava mais lindo, ou o sorriso com seus dentinhos de coelho, que ele morria de vontade de beijar o tempo todo, o jeito bobo e amoroso com quem ele tratava todos. Era simplesmente Jungkook, simplesmente apaixonante.

Isso o motivava a tentar sair dali e ao mesmo tempo o deprimia muito. Ele estava querendo ter uma vida com Jungkook, começar do zero, só os dois e Haechan. Ele queria ir para bem longe, talvez para uma cidadezinha em outro estado. Morar em uma fazendinha, qualquer coisa onde eles fossem felizes. Ele se pegava assim, sonhando acordado, imaginando vários e vários anos ao lado de quem ele amasse.

Parou para contar os dias que estava naquela solitária, quase vinte dias, Jungkook vinha de vez em quando e passava pouco tempo, sempre dizia que estavam controlando o tempo dele. Taehyung entendia, afinal era o trabalho dele.

Quase vinte dias e ele não sentiu nada. Absolutamente nada. Nenhuma voz, nenhuma dor ou enjoo. Como se nada nunca fosse aplicado dele. E ele estava com medo. Quando era criança sempre ouvia a avó contar que quando uma pessoa está muito doente e melhora do nada, é a melhora da morte. Pois dias depois de estar em perfeito estado, a pessoa morre. Taehyung estava com medo de ser a sua melhora da morte.

Antes morrer para ele era qualquer coisa, até preferia morrer do que ser usado de cobaia. Agora era diferente ele tinha um filho. Tinha um sonho. E lutaria por isso, nem que fosse preciso matar por isso. Ele teria um futuro.

Foi então que ele planejou tudo. Se desse certo, ele poderia sair dali o mais rápido possível. Não sabia como ele não tinha pensado isso antes, nem que fosse da primeira vez, era a coisa mais obvia, idiota e simples do mundo.

Bastava ele vestir-se de funcionário, e sair pela 'porta da frente', como se nada estivesse acontecendo. Ele precisava contar isso para Jungkook.

-x-

— Yoongi você tem que me ajudar – Jungkook disse, quase implorando a ajuda do amigo.

— Jeon, da primeira vez eu ajudei e quase pegaram todo mundo, isso é loucura! – Yoongi disse.

— Eu sei – Jungkook suspirou.

— Por isso eu irei ajuda-lo novamente – Yoon disse rindo e Jungkook sorriu.

— Enquanto você se lamentava, implorava e choramingava, eu pensei em uma coisa – Min disse — Quem faz a manutenção das câmeras de segurança?

— Uma empresa terceirizada, eu que geralmente chamo eles e cuido desses detalhes, porque? – Jungkook disse e perguntou.

— Basta marcar a data, dizer que estragou a câmera dentro da solitária de Taehyung, e avisar ele, que quando o homem entrar lá para 'arrumar', Taehyung dopa ele, pega e troca de roupa com ele e vocês fogem! – Yoon disse como se fosse fácil e obvio.

Neophobia | TaekookWhere stories live. Discover now