Capítulo 51

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― Mark? ― Sussurro.

Entreabri meus olhos, tentando lidar com o peso que minhas pálpebras impulsionavam para baixo. O olhei sonolenta. Ele estava sentado, o celular em mãos e um olhar quase frustrado em direção a tela. O que havia acontecido? Inclinei-me na cama, sentando-me.

― Aconteceu algo? ― O analisei calmamente, deixando minha voz soar quase como um sussurro.

― Huh? ― Deslizou o seu olhar para mim, desorientado. ― Não. Nada. ― Balançou a cabeça repetitivamente. ― Você deve estar exausta, Alissa. Descanse.

― Você também deve estar. Já é tarde. ― Olhei ao redor e logo voltei a centralizar minha atenção nele. ― Não vai dormir?

― Oh. Sim, sim. ― Levantou-se do pequeno sofá em um pulo. ― Você está certa. Já é tarde. ― Concordou com minhas palavras e seguiu até a cama onde eu estava.

― Tem certeza de que tudo está bem? ― Perguntei receosa. Afastei o meu corpo um pouco para o lado, dando-lhe espaço no colchão. ― Pode contar para mim. ― Entrelacei meu braço por volta de sua cintura, abraçando-o por trás.

― Está tudo bem... ― Colocou sua mão sobre a minha. ― Durma. ― Sussurrou.

― Boa noite. ― Murmurei e fechei os meus olhos.

(...)

Aish. Por que minha cabeça não para de doer? ― Resmungou Yugyeom.

Ainda pergunta?! O destruidor de quase todo o soju. Aish... ― Jinyoung disse em um tom reclamador, quase fazendo uma careta. ― Pegue! Ande, ande! Leve isto até o carro. ― Entregou uma caixa a Yugyeom.

Aish. Calma Hyung! ― Reclamou o mais novo, iniciando o seu caminho até o carro.

Essas crianças de hoje em dia. ― Repreendeu.

Observei a cena dos garotos. Eles arrumavam as coisas para que pudéssemos partir. Eu não pude nem sequer me mover para ajudar, pois eles praticamente me excluíram, afirmando que eu era uma convidada e que eles podiam se virar sozinhos.

― Lissa?

Mark disse atrás de mim. Olhei para trás e um sorriso espontâneo surgiu em meus lábios.

― Vejo que acordou disposto. ― Soei irônica ao vê-lo o oposto do que eu havia dito. ― Você parece que não dormiu bem. ― Me virei para ele.

― É... Eu queria perguntar algo, Lissa... ― Mordiscou o seu lábio inferior.

― Claro. O que é?

― Se caso... Acontecesse algo com alguém da sua família... ― Pausou, respirando fundo. ― Como você reagiria?

― Como assim? ― O olhei desentendida. ― Eu acho que... Enlouqueceria. Por quê?

― Alissa eu preciso contar...

Estão aqui? ― Minah aproximou-se de nós, o que acabou interrompendo Mark. ― Dormiram bem? ― Nos olhou enquanto sorria simpaticamente.

Ela não entende. ― Mark disse, enquanto permanecia com o seu olhar baixo.

― Oh. Claro! Eu havia me esquecido. Sinto muito. ― Disse. ― Como vai?

― Bem. Obrigada. ― Retribuí o seu sorriso e me aproximei de Mark. Levei minha mão até o seu braço e percorri o meu olhar por sua face. ― O que você disse que queria me contar? ― Acariciei a sua pele lentamente com o meu polegar.

Oops... » Mark Tuan Onde histórias criam vida. Descubra agora