Capítulo 56

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― Alguém pode estar acordado. ― Cochichei entre curtos risos abafados em meio aos seus lábios.

― E daí? ― Questionou. Suas mãos apalparam ainda mais o meu quadril. ― Meu quarto é a prova de som. ― Sorriu travesso.

Nos direcionamos até a escada da casa do Sr. Tuan, sem pensar em momento sequer, em nos separar. Envolvi os meus braços por volta de seu pescoço e suas mãos continuaram a deslizar perdidamente entre a minha cintura e o meu quadril.

― Iremos cair desse jeito. ― Disse ao sentir suas costas colarem nas barras de proteção da escada. ― Está com pressa? ― Perguntou sarcástico.

― Você que falou do seu quarto. ― Respondi. ― Não temos nada a perder, não é? ― Exalei um sorriso brincalhão.

― E é? ― Mordeu demoradamente o seu lábio inferior. ― Se é assim. ― Puxou-me ainda mais contra o seu corpo, onde pude passar breves segundos entre suas pernas, antes de prosseguirmos caminho ao seu quarto.

Empurrei a porta com a lateral de meu corpo. Em um gesto apressado, Mark pegou-me em seu colo. Entrelacei minhas pernas por volta de sua cintura e em questão de instantes, minhas costas chocaram-se contra a parede do quarto. Os beijos de ligeiras pausas, permaneciam, o que fizera aumentar ainda mais a nossa necessidade de recuperar o fôlego, sem contar que eles contribuíam para sentirmos o prazer de seguir mais a diante.

E não demorou muito para que Mark retirasse a minha regata e deixasse o meu sutiã visível aos seus olhos. Minhas mãos desceram até o final de sua camisa, prestes a retirá-la também, mas inevitavelmente...

― Já chegaram...?

Sr. Tuan entrou no quarto, pegando-nos daquela forma.

Arregalei os olhos e logo desci do colo de Mark, indo me esconder atrás dele.

― Pai...

― Oh. D-Desculpe. ― Disse constrangido. ― Se eu soubesse... Não teria vindo interromper. ― Deu dois passos para trás, passando para o lado de fora. ― Da próxima vez... Feche a porta. ― Piscou.

Diferente de nós, Sr. Tuan fechou a porta do quarto. Respirei fundo, constrangida. Eu podia sentir as minhas bochechas ferverem.

― Que noite, não? ― Riu nasalado e direcionou-se até a varanda do quarto. ― Há tempos que eu não via mais o céu de Los Angeles tão estrelado quanto hoje.

― É... Está uma bela noite. ― Aproximei-me.

― O que você acha de sexo sob as estrelas?

― Huh? ― Encarei-o surpresa, não esperando por aquela sua pergunta.

― Eu já ouvi falar sobre isso em algum lugar... ― Estreitou os olhos, demonstrando como se estivesse pensando em algo. ― Parece interessante.

― Você anda assistindo filmes para adultos, Mark Tuan? ― Cruzei os braços, olhando-o seriamente.

― Eu sou um adulto. ― Disse como se fosse óbvio. ― E não há nada que tenha lá que eu já não tenha feito.

― É mesmo? ― Semicerrei os meus olhos. ― Exatamente... Tudo? ― Arqueei as sobrancelhas.

― Apenas o básico.

― É? Bom saber! ― Bufei e virei-me para as barras de proteção da sacada, debruçando-me.

― O que? Por que ficou irritada tão de repente?

― Eu não estou irritada. ― Me virei para ele. ― Você tem pensamentos com outras mulheres? ― Fitei-o.

Oops... » Mark Tuan Where stories live. Discover now