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Jimin abriu os olhos com dificuldade, mas percebeu que ainda era madrugada. Ouviu a respiração pesada junto de si e sorriu lembrando-se da noite anterior.

Jungkook dormia serenamente, após o banho e carinhos recebidos pelo menor. O loiro ainda tinha o coração aquecido com as palavras dele e por não ter hesitado em dizer que se sentia da mesma forma. Estavam se apaixonando um pelo outro.

Sentiu uma dor fina no estômago, seguida de um arrepio que percorreu todo o corpo e se encolheu de frio. Puxou a coberta e voltou a dormir, sem dar muita importância.

Quando acordou novamente, o dia já estava claro, porém o quarto estava pouco iluminado devido às cortinas fechadas. O lugar ao seu lado já estava vazio e ele estava prestes a levantar quando Jungkook adentrou o cômodo com os cabelos úmidos.

— Vai sair? — Jimin perguntou preguiçoso.

— Nós vamos. — ele sorriu, sentando-se na cama.

— Nós? Para onde?

— Você está queimando de febre e gemeu de dor a noite toda. Vamos para o hospital.

— Jungkook... — o loiro riu, esfregando os olhos. — Quem lhe disse que eu estou com febre?

— O termômetro. Agora levante, precisamos ir.

— Não precisa, mamãe tem remédios para febre e dor por aqui em algum lugar.

— Febre sempre quer dizer inflamação em algum lugar, então por favor, pare de ser um médico birrento e levante daí.

Jimin tentou fazer uma cara de manha, mas não adiantou. Jungkook ajudou-o a se trocar, já que quase tinha caído no banheiro com tonturas. O moreno estava realmente preocupado, principalmente porque achava que aquilo era culpa do que tinham feito no dia anterior, talvez tivesse se empolgado demais.

— Que cara é essa, hein? — o mais novo perguntou, enquanto Jeon amarrava o cadarço de seu tênis.

— Nada, eu só quero saber o que você tem. Me desculpe, se eu fiz qualquer coisa...

— Está pensando que eu estou passando mal por causa de ontem? — Jimin gargalhou. — Deixe de ser bobo, depois daquilo eu estou maravilhosamente bem.

Desceram as escadas devagar e Jungkook deu por falta da filha. Correu o olhar rapidamente pelos cômodos, dando-se conta de que não ouvira seu choro desde ontem. Estranho.

— Carol? — Jimin chamou a moça que trabalhava na casa. — Onde está a minha mãe?

— Ela saiu cedo para o restaurante e a filha dele está no quarto dela dormindo. Comeu faz quase uma hora.

— Obrigado. — Jungkook agradeceu e a garota sorriu.

— Eu vou precisar sair, Jeon não está se sentindo bem. Se mamãe perguntar, você avisa, por favor? E se acontecer algo com a Sun, é só me ligar. — o loiro avisou.

— Que nome diferente ela tem. — o moreno comentou ao saírem da casa.

— Ela é brasileira, veio tentar a vida aqui e mamãe está ajudando-a com os estudos. É praticamente da família.

— Eu tinha vontade de conhecer o Brasil, você não? — indagou enquanto entravam no carro.

— E quem não tem? Belas praias e lugares. Mas não tenho oportunidade para isso. — Jimin riu, colocando o cinto.

— Quando eu for um pintor famoso, te pago uma viagem para lá. Ou para o Hawai.

Continuariam a conversa, se Jimin não tivesse gritado de dor outra vez. Jungkook ligou o carro às pressas e seguiu para o hospital. Algumas pessoas o reconheceram e pareciam curiosas com o que estaria acontecendo com ele ali.

little hands ♡ jikookWhere stories live. Discover now