Cap. 12

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Yuju:

ainda estava espantada com a limusine gigante que o jungkook tinha comprado, ele não alugou, ele comprou.

"me responde de novo porque você comprou uma limusine?"

"porque eu posso!" ele disse com um sorriso presunçoso no rosto. como eu adorava aquele sorriso, ele era tão seguro de si as vezes me dava até inveja.

descendo no local do evento jungkook desceu primeiro do carro, arrancando gritos das fãs que esperavam do lado de fora no tapete vermelho, era uma baile muito famoso que acontecia anualmente, e eu estava incrivelmente nervosa.

jungkook me deu a mão e me ajudou a sair do carro, flashs por todo o lado, já estava me sentindo tonta, me segurei mais forte no meu marido, ele colocou sua mão nas minhas costas na base da minha coluna e me guiou para dentro.

fiquei espantada, nunca estive em um lugar daqueles, era enorme, com uma decoração mais antiga, lustres gigantes de cristais por todo o salão, mesas redondas com lindo arranjos de flores em cima, um palco enorme onde um orquestra elegante tocava, onde eu faria meu discurso beneficente, meu estômago se revirou de nervosismo.

garçons corriam para todo os lados levando bebidas e petiscos aos convidados, o local estava cheio, com muitas celebridades e políticos, e claro alguns ricaços como o meu marido e seus amigos, todos pareciam muito animados.

avistamos nossa mesa aonde os meninos já esperavam por nós, todos muito bem vestidos de smoking, um mais lindo que o outro, mas nenhum barrava meu marido, os outros tinham um ar divertido no rosto enquanto jungkook parecia tenso e sério.

não entendi o porque até acompanhar o seu olhar, quando vi o lee acompanhado de uma chinesa linda, alta, com cabelos channel, e um olhar confiante. ele nos avistou e veio em nossa direção, enquanto eu rezava pra que aquilo fosse um pesadelo.

"olá yuju" ele me analisou de cima a baixo, vi o brilho no seu olhar que eu conhecia bem, era desejo. "jungkook" ele disse depois de uma longa pausa e um olhar mais sério.

"olá lee." jungkook respondeu secamente, senti sua mão na minha cintura me segurar mais forte.

eu podia ver que a acompanhante de lee me ignorava completamente para ficar babando no meu marido que nem tinha notado a presença dela, fiquei incomodada com a cara de pau dela e revirei os olhos.

"acho melhor você ir lee" eu disse encarando ele.

ele deu um sorriso arrogante e puxou sua acompanhante para mais perto. 

"te vejo no palco" ele acenou com a cabeça e se retirou.

senti o corpo do meu marido relaxar um pouco, eu me virei para ele e o beijei na boca, e senti que ele ficou mais aliviado.

"meu deus do céu vocês não se desgrudam?" hoseok disse enquanto me afastava do jungkook. "vem prima, vamos dançar!"

depois de muitos giros e passos de valsa, eu e o hoseok voltamos para a mesa onde o jantar ia começar a ser servido, mas antes... o meu discurso.

injusto, eu quero comer e não falar... bom pelo menos de estômago vazio eu não vomitaria no palco. eu me despedi dos meninos e fui para os bastidores do palco, estava esperando na escada a banda terminar a última música, quando de repente sinto um puxão e sou jogada contra a parede.

o lugar escuro atrás do palco criava um cenário assustador ou romântico dependendo do contexto, para mim assustador, quando percebi que era o lee me segurando pela cintura contra o seu corpo, seu rosto a centímetros do meu.

"boa sorte" ele disse e inclinou-se para me beijar, bem a tempo eu virei o rosto e sua boca pegou na minha bochecha, eu o empurrei e ele sorriu.

"para com isso, eu sou uma mulher casada!" eu disse com ódio. "eu tenho uma filha lee, eu não sou mais aquela menina que você conheceu."

"não, não é, você agora é uma mulher, mulher que eu quero de volta."

"você nunca me teve, não de verdade."

"eu te conheço yuju, você me amava."

eu sorri desacreditando no que eu estava ouvindo, que situação ridícula, eu cruzei os braços numa pose defensiva.

"você não me conhece se acha que vou trair meu marido, trocar meu casamento, eu conheço o peso da traição lee, você fez questão de que eu conhecesse." eu disse com muita raiva, meus olhos ardiam em lembrar da cena dele com a minha "melhor amiga".

a música parou e eu ainda estava respirando pesado, mas não era de nervoso e sim de raiva, eu me virei para subir as escadas quando ouvi ele falar.

"isso não acabou, a nossa história ainda não acabou, eu posso provar que posso ser tudo o que você precisa!"

eu me virei levemente só o suficiente para olhar seu rosto na escuridão.


"eu já tenho tudo o que eu preciso, e meu tudo não envolve você em nada!" 

Convivendo com Playboys 2|PORT.Donde viven las historias. Descúbrelo ahora