(16) Antiga casa

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PRESTEM A ATENÇÃO NAS NOTAS FINAIS.
Capitulo sem correção

P.O.V. JIMIN

Trabalhar com Min Yoongi não estava sendo fácil. A todo maldito momento eu tinha de me controlar para não correr e abraçá-lo com todas as minhas forças, e se ele resistisse eu continuaria o abraçando mesmo assim. A todo maldoso momento eu tinha de me controlar pra não lhe roubar um beijo, mesmo que ele resolvesse atirar em mim depois de tal ato, eu o faria.

Recebi um alerta nessa madrugada, uma denúncia anônima dizia que uma gangue nova começou a guardar explosivos em uma casa antiga em Daegu, incomodando os moradores do bairro que antes era seguro.

A equipe alfa foi mandada ao local, mas a pedidos de Min Yoongi, Taehyung também foi convocado. E o moreno parecia contente de estar em uma missão com o ex chefe novamente.
Sorri ao ver os dois juntos, conversando normalmente como se nunca tivessem se separado. Essa era a beleza que eu via na antiga gangue dos Bangtan, eram amigos de verdade, eram uma família que não seria separada por rótulos e categorias.

Chegamos em frente ao local, e assim que descemos do carro, Suga parou bruscamente, com os olhos fixos na residência a nossa frente, tentei entender por um longo tempo o que estava acontecendo e perdemos longos minutos com o garoto congelado de frente para o local.
—Não posso entrar ai— falou baixo, ainda com o olhar fixo na porta, com uma escuridão profunda e dolorosa nas órbitas.

O Kim Taehyung me encarou, meio curioso, e quando não pude mais aguentar aquele olhar perdido nos olhos de Yoongi, sai do meio da equipe, passando por todos e parando próximo ao garoto, virando Min Yoongi pelos ombros, fazendo seus olhos perdidos me encararem.

—Você deve entrar lá!— Balancei o loiro pelos ombros, olhando em seus olhos —Se recomponha agente! Esse é seu trabalho agora e o faça bem, mesmo que queira morrer você continua lutando e fingindo que sua única vontade é vencer essa droga!

A mão semi trêmula do garoto foi levada a cabeça, com os olhos ainda nos meus, mostrando o seu pânico interno.

Respirei fundo, dando a ordem que Suga deveria ter dado.
—Equipe, adentrar o local com descrição.

Entramos no local logo após diversos agentes passarem em nossa frente, Yoongi se deixou ir por último e eu fui cobrindo sua guarda.
O olhar do ex gângster vigiava a tudo, cada canto. Eu sabia o desconforto e a inquietude dele só de observar sua posição corporal, desde os pés até as mãos trêmulas, o olhar vidrado em cada detalhe.
Só quando o Agente Kim apareceu, espirrando e coberto de poeira, que foi que desviei a atenção de Suga.
—Já estamos retirando o armamento, e as bombas parecem todas desativas, Sr. Park.
—Ótimo, Tae— pisquei, sorrindo —Tem certeza que todas estão desativadas?
—Sim, Sr., Hoseok confirmou.

Notei que assim como eu, o olhar do moreno também foi direcionado a Min Yoongi, que em outro cômodo passava o dedo indicador pela marca de medida na parede.

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(****)

Sentei no muro, ao lado do garoto que fumava um cigarro já pela metade.
Min Yoongi me ignorou, e deu uma forte tragada.
Sua mão foi estendida, me oferecendo um.
—Você sabe que eu não fumo.

Talvez eu tenha escolhido as palavras erradas "Você sabe" talvez não tenha sido as coisas certas a se dizer. Percebi que devia trocar de assunto quando o olhar de Min caiu sobre minha perna, que continha um arranhão que sangrava um pouco, não sabia de onde havia vindo aquilo, já que a todo momento só me preocupei com o garoto ao meu lado.

A mão pálida que antes segurava um cigarro, jogou ele muro abaixo, e delicadamente pousou a mão em meu ferimento, fazendo uma pequena pressão ali.

Prendi a respiração, era o primeiro afeto que Yoongi demonstrava por mim depois de muito tempo.
—Aquela casa...— o garoto retirou a mão, e olhou para longe, um olhar caidamente distante —Era da minha mãe, morei minha infância toda ali, até ela ser assassinada e eu seguir minha vida.
—Ah— foi tudo o que eu consegui dizer.

A noite era morna, o tipo de noite que se da vontade de ficar na rua até tarde, por horas. E foi isso o que aconteceu, não contei quanto tempo fiquei ali naquele muro, mesmo depois do Agente Min ir embora sem se despedir eu continuei ali, absorvendo o pouco vento que vinha, a brisa chegando em meu rosto.

Por que Suga se recusa a sentir tudo o que eu sinto em excesso? Eu sei que ele sente, quero acreditar que ele sente, porque acabei de perceber, que preciso que ele sinta, preciso com todas as minhas forças que ele sinta alguma coisa por mim, não precisa ser uma fogueira inteira como meus sentimentos por ele, se Min Yoongi sentir algo por mim, aceito que seja até mesmo apenas uma faísca.

☀️🌈☀️💜
Olá meus bolinhos..

Primeiramente:

ALGUÉM ME EXPLICA ALGUMA TEORIA DE LOVE YOURSELF QUE FAÇA SENTIDO? obrigada.

Segundamente:
Esse capitulo foi curtinho, pq eu precisava acabar ele do jeito que acabou e começar do jeito que começou. Queria fazer um capitulo especialmente narrado pelo ponto de vista do Jimin ao ver o Yoongi lembrando do passado.
Quem sabe o Park não comece a entender um pouco mais do ex chefe de gangue/ ex namorado?

Terceiramente:

Eu queria por outro shipp nessa história, mas preciso da opinião de vocês sobre isso então ME DIGAM SEU SHIPP OTP, no próximo capitulo vou fazer votação e o que ganhar eu uso na fanfic :).

Quartamente:

Amo vocês, continuem a dar muito amor a Missão Impossível e a votar e comentar sempre 💕💗🌸 beijinhos

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