(20) Cambalhotas e capuz

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📜perdoem os erros de digitação📜

—Interrogou ele?— Park perguntou, seguindo Yoongi assim que ele saiu da sala de interrogações.
—Não, só fui lá para tomar café— O outro respondeu, revirando os olhos— Não é meio óbvio?

Jimin deu de ombros, logo puxando sem permissão a ficha das mãos do garoto, observando as informações que foram conseguidas.
—Estive na cena do último assassinato— falou, ainda caminhando pelo corredor— Achei coisas bastante curiosas.
—Me mande por e-mail— Suga pediu.
—Jin já fez isso.

Jin, de fato, além de dar uma grande bronca em Jimin por beijar Yoongi novamente, também enviou todas as cópias de documentos para ambos os garotos, facilitando seus trabalhos.
—A propósito, na minha próxima busca de campo eu quero Seokjin na minha equipe.

Suga ponderou, e viu que não tinha escolhas.
—Você que sabe, é categoria 1.
—Não sei porque não me deixou interrogar ele então!— Jimin reclamou novamente, ainda estava chateado com o Min falando que ele não era a melhor pessoa para interrogações— Eu sou ótimo em tudo que faço!

Yoongi parou bruscamente, xingando de forma sussurrada.
—Se eu deixasse você entrar lá, você faria um lapdance pro cara até ele confessar!
—Isso é uma calúnia!— Park rebateu— Ciúmes seu! Eu nunca faria isso.
—Se você visse o quanto ele era bonito...— Suga deixou escapar, enquanto voltava a caminhar.

Jimin revirou os olhos, seguindo seu próprio caminho para o escritório vip que tinha.
Seokjin já o esperava com uma papelada em cima da mesa, um tablet rosa localizado nas mãos do garoto.

Park sorriu fraco, andava mais doce ultimamente, vendo o lado de todos quando antes só via o seu.
—Ei Jin— Chamou— Obrigado pela ajuda, você tem sido bem útil.

O garoto de fios rosas sorriu, procurando em seu tablet um bom restaurante para pedirem o almoço.

Não era um dia de sol, pelo contrário, o céu estava bem cinza e ninguém arriscaria sair sem um guarda-chuva na rua.
Jimin optou por estar jogado no tapete felpudo de sua sala, enquanto Jin abria uma lata de refrigerante para os dois, logo em seguida abrindo as pequenas viandas que pediram.

O celular de Park tocou, e preguiçosamente ele o puxou do bolso, arregalando os olhos a seguir.
—Não é possível que eu não possa ter sequer uma refeição normal— Bufou, levantando e pegando a arma em cima da mesa.
—Onde vai?— Seokjin perguntou, vendo a comida ser esquecida.
—Parece que o Agente Min começou uma operação sozinho e agora precisa de auxílio.

Yoongi havia conseguido as informações com o bibliotecário, checando a lista das últimas pessoas que pegaram livros bíblicos ou com o assunto de pecados e punições.
As informações o levaram até um apartamento, o qual estava trancado. E antes que pudesse explodir a porta, com as informações que Hoseok lhe passava pelo rádio, um homem apareceu no final do corredor,  e claramente se assustou ao ver Min de frente para sua porta, saindo correndo rapidamente.
O agente ligou seu localizador no celular e foi atras do suposto criminoso.

Yoongi entrou correndo em um dos quartos ao qual o homem encapuzado havia invadido, e parou, ficando na divisória de uma porta que levaria ao banheiro do quarto.
Suga apontou sua arma, com o pensamento de virar e atirar no homem, lhe incapacitando de fugir.

Porém, a silhueta loira de Park Jimin passou pela janela do quarto alheio, com uma de suas cambalhotas perfeitas, em um total gracioso silêncio que somente Min notou.
Mas o que Suga não notou foi a cotovelada que lhe acertou no nariz, e o homem correndo porta afora do quarto.
—Droga!— Min xingou, correndo atrás.

Mission ImpossibleWhere stories live. Discover now