Bônus 1

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Não corrigi.
Espero que gostem do primeiro bônus. :/

P.O.V. JIMIN

Estávamos casados a algum tempo já, e posso dizer que nossa vida se tornou um tremendo agito depois desse evento.

Pegávamos missões direto, uma atrás da outra, o tempo que passávamos em casa era mínimo, talvez nos víssemos durante o café da manhã ou durante a madrugada. Às vezes nos víamos pelos corredores da agência.
Mas posso garantir a todos que perguntarem, que a cada momento que nos víamos, era único.

Decidimos então, sugerir a Simon que trouxesse nossa equipe de volta, colocando nós dois para resolvermos os casos mais pesados e complicados, com ajuda de Jin, Namjoon e Jungkook, que  nos davam suporte à distância, já que a linha de frente era minha e de Suga.

Nada pode estragar o que temos, nem a missão mais complicada.
Mas Yoongi, ah... ele sim pode estragar tudo.
Compromete uma missão, me faz ser algemado, me deixa para morrer... inferno viu.
—A culpa não foi minha!— Reclamou.
—Eu não disse nada— Respondi, tentando controlar a raiva em minha voz.
—Nem precisou, seus pensamentos estão gritantes!

Revirei os olhos.
Estávamos ambos sentados, com as costas escoradas na parede de uma sala branca na qual estávamos presos.
—Você só ferrou com a gente hoje— falei.— Poderíamos estar em casa, assistindo tv ou transando, mas não, Min Yoongi fez com que fôssemos mantidos em cativeiro!

Ele ainda teve a audácia de revirar os olhos.
—Que drama.

Levantei, ia acabar surtando se ficasse mais um segundo preso naquela sala.
Tentei forçar a porta novamente, mas nada dava certo.

Eu não entendia muito bem o que os criminosos queriam com aquilo "vocês só serão libertados se um morrer", Yoongi já descarregou metade da arma dando tiros aleatórios e nada da porta abrir, como eles saberiam se matamos um ao outro?

Olha, cada dia eu entendo menos a mente criminosa.

Comecei a observar o local, enquanto Suga espichava as pernas que deviam estar doloridas de tanto ficar sentado.
—Sabe o que eu acho?— perguntou —Acho que querem que um de nós morra para facilitar o serviço, depois eles matam o outro.

Meu marido parou de frente para mim, a uns três metros, acima da cabeça dele, notei algo que não havia notado antes.

Puxei minha arma rapidamente, apontando em direção ao peito de Min, que me olhou chocado.
—Você não atiraria em mim.
—É óbvio que não.
—Então porque está apontando para mim com uma arma?
—Porque estamos sendo filmados.

Yoongi nem olhou para cima, mas senti que ele sabia o local em que a câmera se encontrava só pelo meu olhar.
Então ele levantou uma sobrancelha, esperando eu colocar meu plano em ação.
—Suga, levante as mãos— Ele levantou devagar— Agora troque de lugar comigo lentamente.

Vi Yoongi confiar totalmente em mim, como fez desde o primeiro beijo, como vem fazendo a muito tempo.
Demos a volta devagar, trocando os pés de forma calculada, olhando firmemente um no olho do outro.
Min Yoongi parou no local onde eu estava antes, e ele sabia o que eu teria de fazer a seguir, era o único jeito de provocar uma reação e talvez conseguirmos sair dali, já que os reforços não viriam, e nós sabíamos disso.

—Yoon... eu vou ter que atirar em você..— Yoongi xinga baixinho.
—No ombro Jimin, no ombro.
—Certo.

Preparo meu dedo no gatilho. Não é como se eu nunca tivesse atirado, e também não é como se eu nunca tivesse atirado nele, mas por alguma razão meu cérebro pensa em hesitar.
—Se você demorar demais quem vai atirar sou e...

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