As coisas estavam indo bem no namoro de Kyouya e Erika, pelo menos da forma deles. Mas Erika sofre uma série de acontecimentos que deixa nela sequelas que vão ter que ser reparadas por Kyouya, se ele quiser continuar ao lado dela.
Será que ele conse...
- Fisioterapeuta: Eu não mordo, vamos me dê seu número e eu te mostrarei uma coisa interessante.
- Kyouya: Eu não estou interessado. - Ele puxa o braço e quando vê, Erika estava na porta, já vestida e ouvindo a conversa desagradável. Ela o olhava fixamente, então Kyouya irritado com a mulher apenas a ignorou e pegou na mão de Erika e a puxou, dizendo. - Vamos Erika.
Eles foram a recepção e pegaram a ficha de Erika, seguindo para casa. Erika estava muito séria, sua expressão estava vazia, nada normal se tratando dela.
- Kyouya: Erika, está tudo bem? - Ele se demonstra realmente muito preocupado, se sentia como se agora ele fosse o "Garoto Lobo"... Isso era muito estranho.
- Erika: Sim, sim está! Eu só... só... Estava tentando me lembrar de algo! Apenas isso.
- Kyouya: Hum... Certo.
Eles seguem caminho até o apartamento de Kyouya e chegando lá, ao subirem as escadas ela se recorda.
- Erika: Ah eu me lembro deste lugar! É a minha casa?
- Kyouya: Por enquanto não.
- Erika: Oque isso quer dizer?
- Kyouya: Nada de importante, você vai ficar aqui comigo. - Ele fala enquanto destrancava a porta.
- Erika: Então se esta não é minha casa, por que viemos pra cá?
- Kyouya: Não sei se deveria dizer sobre os pais dela agora... Ela está se recuperando, talvez seja melhor poupa-la disso por enquanto. - Ele congela quando Erika o faz essa pergunta, mas depois a responde. - Seus pais estão viajando.
- Erika: E não puderam vir quando eu sofri o acidente?... Tudo bem, eles devem ter um bom motivo, não é? - Ela pensava enquanto Kyouya abria a porta.
- Kyouya: Vamos, entre.
- Erika: Como aqui é organizado... - Ela falava enquanto observava e entrava no apartamento, e tudo isso ainda com uma nostalgia de estar naquele lugar.
- Kyouya: Obrigado, não preciso me esforçar pra isso.
- Erika: Mas me diga, oque você é meu?
- Kyouya: Como assim?
- Erika: Oque nós éramos antes que eu perdesse a memória? - Ela perguntava inocentemente para ele. - Se meus pais confiam em você para cuidar de mim, deve ter algum motivo! - Ele pensava com sua verdadeira intenção.
Então Kyouya retira o casaco e os sapatos, lentamente e vai andando na direção de Erika, ele para bem perto na frente dela e a encara por um certo tempo.
- Erika: O-oque foi? - Ela fala dando um passo leve para trás e um pouco vermelha. - M-meu coração está muito acelerado, isso não é bom!
- Kyouya: A-DI-VI-NHE! - Ele fala a provocando. - Eu já estava com saudade da sua expressão envergonhada.
- Erika: Você só pode estar brincando! - Ela fala muito brava. - Desisto de tentar te entender seu esquisito! - Passa na cabeça de Erika a cena desagradável daquela mulher.
- Kyouya: Bem, sinta-se à vontade. - Ele vai para a cozinha pegar água. - Está com sede? - Silêncio. - Erika? Está tudo bem? - Ele olha para ela, e novamente aquela expressão vazia estava em seu rosto.
- Erika: Eu não deveria me preocupar com isso... Não é da minha conta, eu não tenho que me preocupar, não é?... - Ela pensava enquanto arrumava suas roupas.
A noite já estava caindo e Erika não parava de pensar naquilo, sua expressão perturbava Kyouya. Ela tinha acabado de sair do banho, já de pijama.
- Erika: Pode ir, eu acabei. - Ela passa cabisbaixa perto dele, mas ele a segura pelo braço e fala:
- Kyouya: Se tem algo te encomodando, diga! - Ele falava aparentando estar bravo e um pouco triste. - Eu não suporto vê-la desse jeito! Oque você quer de mim?!
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