O jovem alfa e seu amor proibido

Havien

O jovem alfa e seu amor proibido

30 anos antes

-Eu não aceitarei isso, se você partir eu irei contigo.

-Não irá, você é meu irmão mais novo, estou sendo punido pelo meu erro, você deve ficar e cuidar dos nossos pais e irmãs.

-Não quero Havien, eu quero te seguir, você não fez nada errado.

-Não é assim que pensa nosso Barô.

- Havien, entre lágrimas, por favor. Implora o pequeno.

Os irmãos calon se abraçam e choram.

-Andemos, já é hora. A voz masculina diz na porta da tenda.

-Eu prometo que iremos nos reencontrar, cuide bem da nossa família. Lembre-se você é um calon, deve honrar a nossa herança.

O jovem menino apenas acena a cabeça e limpa as lágrimas do rosto.

Havien sai da tenda e vê sua gente reunida, a amada, filha do líder Barô, chorando presa nos braços do pai.

Sua mãe e irmãs silenciosamente acenam a cabeça, dizendo estar tudo bem.

O pai leva suas coisas, tão poucas que couberam em uma sacola, envergonhado nem olha o filho, sim, ele era um errante, ele ousou amar a prometida de outro, a filha do seu Barô.

-Papai, me perdoe.

Sussurra Havien após uma caminhada silenciosa de meia hora.

-Meu filho, tu és meu sangue e não lhe devo perdão de coisa alguma, cometeu um erro, algo inapropriado a nossa cultura, tu manchou uma femeie, a filha do nosso Barô.

-Eu amo Soraya, errei em não controlar esse amor, mas não podia deixar que ela se casasse com Hernan.

-E agora Havien? Tu não previste que ela não poderá se casar com mais ninguém, nem mesmo tu?

Pai e filho se abraçam em despedida na encruzilhada da estrada.