Aniversário

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O jovem alfa e seu amor proibido


6/3/1986

Já era noite e parecia que ninguém se lembrada do que aquele dia significava...

Não houve uma palavra sequer, um lamento, uma oferta.

Todos estavam ocupando-se com suas tarefas, quando a figura desolada apareceu no centro da vila gritando:

- Então é assim que honram a memória de seu amado alfa? Um ano se passou, não houve buscas, não houve choros, não houve honras. Quem sentiu a perda? Quem sofreu a ausência?

Aos poucos os aldeões se aglomeram em murmúrios ao redor da figura. A voz é rouca e cansada.

Jitrinin aparece na porta de casa e observa ao longe sem entender.

A figura encapuzada parece sentir o olhar do jovem alfa, pois se vira e aponta para ele dizendo:

-Nem mesmo tu, o tão amado filho, o detentor do poder do alfa, nem tu foste a seu socorro, nem mesmo tu, jovem e saudável alfa, se perguntou onde estaria o corpo de seu pai?

Jitrinin sente as palavras como flechadas em seu coração, seu sangue ferve nas veias e caminha raivosamente até a figura que insulta seu povo.

- Não faleis daquilo que não sabes. Quem pensas ser para nos caluniar desta forma?

-Eu sou quem devo ser, e tu sabes que dia é hoje? Alguém saberia dizer? Olhando ao redor, todos se calam observando.

-Hoje faz um ano da morte de Gudin, um ano que nenhum de vocês prestaram as devidas honras a morte de seu amado alfa, maldita é a alcateia que não honra sua tradição, mas parecem vargulfs.

Ouvem-se por todo lado um nos livre baixo, algumas mães se benzem num reflexo.

O jovem alfa irado vai em direção a figura para soca-lo a face, quando este esquiva, deixando cair o capuz e revelando sua identidade.

-Pai... a voz dopequeno alfa era apenas um sussurro.

O jovem alfa e seu amor proibidoWhere stories live. Discover now